- 08h41
- 02Fev
por ESPN.com.br
O atacante Fábio Júnior era um dos jogadores do Al Ahly que tiveram de sair correndo para o vestiário após a invasão do gramado no estádio em Port Said, no Egito, na quarta, para não ser agredido pela torcida local, do Al Al Masry. Ele relatou os momentos de terror que viveu na tragédia que até o momento tem saldo de 74 mortos e mais de mil feridos.
"Eu tive muito medo. Pensei primeiro na minha família, mas graças a Deus não aconteceu nada comigo. Estávamos no vestiário, e a torcida querendo entrar. Quase não tinha segurança", explicou o jogador em entrevista ao canal "SporTV".
O jogador, que tem passagem pelo Campinense-PB, também revelou que alguns torcedores que também fugiam do tumulto buscaram refúgio e atendimento médico no vestiário.
"Num instante vinha um torcedor sangrando, outro torcedor com perna quebrada dentro do vestiário para o doutor acudir. Fiquei com muito medo. Acho que o futebol no Egito vai acabar por causa dessa violência", disse.
Após o episódio, a federação de futebol do Egito suspendeu por tempo indeterminado o campeonato Egípcio. Presidente da Fifa, Joseph Blatter, lamentou o ocorrido e mandou seus sentimentos às vítimas e seus familiares, mas não tomou nenhuma medida prática contra a entidade que comanda o esporte no país.
"Todos os jogadores foram brutalmente agredidos. Ficamos presos no vestiário, e o nosso técnico não está conosco agora", disse o lateral-direito do Al Ahly, Ahmed Fathi, em entrevista por telefone ao portal local "Ahram Online" logo após o ocorrido.
O conflito teria começado após um torcedor de uma das equipes ter levantado uma faixa com insultos aos rivais durante o segundo tempo. Quando o jogo acabou, os torcedores do Al Masry, dono da casa e que venceu por 3 a 1, invadiram o gramado e partiram para a agressão contra os atletas e a comissão técnica do Al Ahly.
"Eu tive muito medo. Pensei primeiro na minha família, mas graças a Deus não aconteceu nada comigo. Estávamos no vestiário, e a torcida querendo entrar. Quase não tinha segurança", explicou o jogador em entrevista ao canal "SporTV".
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O jogador, que tem passagem pelo Campinense-PB, também revelou que alguns torcedores que também fugiam do tumulto buscaram refúgio e atendimento médico no vestiário.
"Num instante vinha um torcedor sangrando, outro torcedor com perna quebrada dentro do vestiário para o doutor acudir. Fiquei com muito medo. Acho que o futebol no Egito vai acabar por causa dessa violência", disse.
Após o episódio, a federação de futebol do Egito suspendeu por tempo indeterminado o campeonato Egípcio. Presidente da Fifa, Joseph Blatter, lamentou o ocorrido e mandou seus sentimentos às vítimas e seus familiares, mas não tomou nenhuma medida prática contra a entidade que comanda o esporte no país.
"Todos os jogadores foram brutalmente agredidos. Ficamos presos no vestiário, e o nosso técnico não está conosco agora", disse o lateral-direito do Al Ahly, Ahmed Fathi, em entrevista por telefone ao portal local "Ahram Online" logo após o ocorrido.
O conflito teria começado após um torcedor de uma das equipes ter levantado uma faixa com insultos aos rivais durante o segundo tempo. Quando o jogo acabou, os torcedores do Al Masry, dono da casa e que venceu por 3 a 1, invadiram o gramado e partiram para a agressão contra os atletas e a comissão técnica do Al Ahly.
Polícia tenta agir enquanto jogadores fogem da invasão em Port Said
Crédito da imagem: Reuters
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COPIADO : http://espn.estadao.com.br/
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