Mais de 400 polícias reforçam segurança em Belfast


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Mais de 400 polícias reforçam segurança em Belfast

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Mais de 400 polícias reforçam segurança em Belfast Mais de 400 polícias britânicos foram hoje enviados para reforçar a segurança na Irlanda do Norte, após os confrontos registados na sexta-feira à noite entre protestantes e católicos.

Marcha anual dos orangistas acabou em confrontos. Um dos manifestantes faz um gesto aos agentes policiais. Fotografia © Cathal McNaughton - Reuters
Mais de 400 polícias britânicos foram hoje enviados para reforçar a segurança na Irlanda do Norte, após os confrontos registados na sexta-feira à noite entre protestantes e católicos.
Os protestantes envolveram-se em confrontos com a polícia, ao tentarem ultrapassar as barreiras colocadas na estrada para interditar o acesso ao bairro católico de Ardoyne, no Norte de Belfast.
Segundo as agências internacionais, os manifestantes atacaram as forças da ordem com cocktails Molotov, bastões, tijolos, garrafas, latas de cerveja, petardos e mesmo uma espada, provocando ferimentos em 32 polícias.
O deputado norte-irlandês Nigel Dodds, membro do Partido Unionista Democrata (protestante e pró-britânico), foi também ferido por um tijolo na cabeça, quando tentava dissuadir os manifestantes de recorrerem à violência. O deputado já deixou o hospital esta manhã.
Prevendo um aumento da violência -- já habitual por alturas da tradicional marcha protestante da Ordem de Orange, que se realiza a 12 de julho, em Belfast --, o Reino Unido já tinha enviado para a província cerca de 600 agentes suplementares, mas decidiu hoje reforçar com mais 400.
O chefe da polícia da Irlanda do Norte, Matt Bagott, qualificou os incidentes como "vergonhosos e lamentáveis", criticando os dirigentes orangistas por apelarem aos manifestantes para que contrariassem a proibição de atravessar o bairro de Ardoyne.

O chefe do governo local, Peter Robinson, afirmou que os atos de violência "fazem mal a uma causa justa", mas apelou a que se mantenha "a cabeça fria".
A ministra britânica para a Irlanda do Norte, Theresa Villiers, condenou os distúrbios, considerando "totalmente inaceitáveis" e "injustificáveis" os ataques contra as forças de segurança.
A violência entre protestantes e católicos na província britânica da Irlanda do Norte causou 3.500 mortos em três décadas.
Os acordos de paz e de partilha de poder foram assinados em 1998, mas não têm impedido atos de violência esporádicos.
COPIADO  http://www.dn.pt/

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