Nobel da Literatura Gunter Grass considera que III Guerra Mundial já começou
O prémio Nobel da
Literatura, o romancista alemão Gunter Grass, disse hoje que às vezes se
questiona se a III Guerra Mundial não terá começado há muito, mas de
forma distinta dos conflitos do século XX.
Mundo
Lusa
Numa entrevista publicada hoje no diário alemão Neuen
Westfalische, Grass disse que "ultimamente fala-se muito do perigo de
acontecer uma III Guerra Mundial".
Na opinião de Gunter Grass, as formas de combate mudaram desde 1945, sendo a internet atualmente um dos meios usados, pois "permite o bloqueio de sistemas completos", que levam a guerras económicas.
"Tudo isto ocorre paralelamente aos conflitos bélicos como os que observamos na Ucrânia, Síria e outros países", assinalou.
Na entrevista, Grass mostrou-se cético com o acordo alcançado em Minsk, na Ucrânia, e disse ter "sérias dúvidas" de que este possa levar a uma paz duradoura.
"Não creio que vá levar a uma paz duradoura porque tenho a impressão de que nem a Ucrânia nem a Rússia têm o controlo pleno sobre as tropas que combatem", disse o escritor de 87 anos.
Grass lamentou que na Europa não haja atualmente um grupo de líderes com capacidade suficiente para assegurar a paz no continente.
"Houve um tempo em que tínhamos Olof Plame na Suécia, Willy Brandt na Alemanha e Bruno Kreisky na Áustria, três políticos europeus que agiam como verdadeiros homens de Estado. Hoje faltam-nos políticos com esse calibre", sublinhou.
O escritor criticou ainda chanceler Angela Merkel por ignorar as iniciativas políticas de jovens escritores e não responder ao manifesto, dirigido a ela, sobre a espionagem dos Estados Unidos na Alemanha.
"É um escândalo que a senhora Merkel não tenha dado uma resposta", disse.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
Na opinião de Gunter Grass, as formas de combate mudaram desde 1945, sendo a internet atualmente um dos meios usados, pois "permite o bloqueio de sistemas completos", que levam a guerras económicas.
"Tudo isto ocorre paralelamente aos conflitos bélicos como os que observamos na Ucrânia, Síria e outros países", assinalou.
Na entrevista, Grass mostrou-se cético com o acordo alcançado em Minsk, na Ucrânia, e disse ter "sérias dúvidas" de que este possa levar a uma paz duradoura.
"Não creio que vá levar a uma paz duradoura porque tenho a impressão de que nem a Ucrânia nem a Rússia têm o controlo pleno sobre as tropas que combatem", disse o escritor de 87 anos.
Grass lamentou que na Europa não haja atualmente um grupo de líderes com capacidade suficiente para assegurar a paz no continente.
"Houve um tempo em que tínhamos Olof Plame na Suécia, Willy Brandt na Alemanha e Bruno Kreisky na Áustria, três políticos europeus que agiam como verdadeiros homens de Estado. Hoje faltam-nos políticos com esse calibre", sublinhou.
O escritor criticou ainda chanceler Angela Merkel por ignorar as iniciativas políticas de jovens escritores e não responder ao manifesto, dirigido a ela, sobre a espionagem dos Estados Unidos na Alemanha.
"É um escândalo que a senhora Merkel não tenha dado uma resposta", disse.
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