Os abutres não se saciam. E aos corvos, não se domestica Sábado de união; dias de conflito Temer, o pequeno



A manchete do Estadão, hoje, deixa claro que o Governo temer está sendo, inapelavelmente, repartido a dentadas. Não existe, numa administração, cargo que seja mais vinculado ao presidente da República que o Ministro da Fazenda....
capaestadotuctemer 

Os abutres não se saciam. E aos corvos, não se domestica

A manchete do Estadão, hoje, deixa claro que o Governo temer está sendo, inapelavelmente, repartido a dentadas. Não existe, numa administração, cargo que seja mais vinculado ao presidente da República que o Ministro da Fazenda....
capaestadotuctemer
A manchete do Estadão, hoje, deixa claro que o Governo temer está sendo, inapelavelmente, repartido a dentadas.
Não existe, numa administração, cargo que seja mais vinculado ao presidente da República que o Ministro da Fazenda.
Imaginar que este possa dever obediência a alguém de fora do Palácio do Planalto é – ou deveria ser – uma completa insensatez.
Tanto quanto colocar a vigiá-lo um “comissário tucano” ocupando o Ministério do Planejamento.
O episódio não revela nenhuma novidade sobre o PSDB e seu apetite pelo poder, com ou sem voto.
Como não revela nada que não saibamos sobre o estado deplorável em que se encontra o governo Temer.
Mas põe à mostra a luta intestina, impiedosa e fétida, que ocorre na dita “base governista”, que só se une na hora de tirar direitos do povo brasileiro e de afrontar as instituições democráticas.
Tudo isso temperado por um Judiciário partidarizado e em pé-de-guerra, que, dizem os jornais, tem conduziu parte da população a pré-julgamentos e ódios que, diz também o Estadão (veja o destaque) há preocupação em que ministros do Supremo sejam agredidos fisicamente nas ruas ou em aeroportos.
Pelo ódio que ajudaram a criar, seja por “irem na onda” das campanhas de demolição das instituições pol´ticas, seja porque se omitiram de bloquear, no nascedouro, a sucessão de abusos que, há dois anos, marcam a temporada infindável de linchamentos que vive o Brasil.
pretochape 

Sábado de união; dias de conflito

Infelizmente, nem mesmo uma tragédia imensa foi capaz de fazer com que muitos brasileiros, sequer por um momento,  se deixassem ser menos agressivos e mais solidários. Espera-se que, ao menos, nas cerimônias fúnebres de hoje,...


Infelizmente, nem mesmo uma tragédia imensa foi capaz de fazer com que muitos brasileiros, sequer por um momento,  se deixassem ser menos agressivos e mais solidários.
Espera-se que, ao menos, nas cerimônias fúnebres de hoje, cesse o clima de hostilidade que, há tanto tempo, é insuflado na sociedade brasileira.
Nós, jornalistas, que perdemos vários companheiros no mesmo desastre que vitimou o time da Chapecoense, temos responsabilidade em colocar limites ao ódio político.
Até porque o ódio político tomou conta não apenas do sistema empresarial de mídia, mas das próprias instituições de nosso país.
Passamos a comemorar a morte, a prisão, a condenação, em lugar da vida, da liberdade e da inocência a que todos têm direito que lhe seja presumida.
Estamos produzindo uma deformação dos sentimentos humanos que custará muito a desfazer.
Incrível, pois faz poucos anos, todos – ou quase todos – celebrávamos o despertar nosso país.
Desafortunadamente, a elite brasileira e a pseudoelite que incorpora seu discurso são incapazes de aceitar que a massa excluída do povo brasileiro possa, minimamente, integrar-se ao tecido social.
Enojaram-se dos aeroportos, acham caro garantir uma ração mínima aos que têm fome de séculos, querem um “padrão Fifa” para os hospitais e escolas que não frequentam porque isso desqualifica o que temos, o que conseguimos.
Que ao menos hoje, quando se velam os corpos daqueles esportistas que estavam a caminho de um sonho e foram abatidos pela mesquinhez irresponsável, possamos ter algumas horas em que nos lembremos da sacralidade da vida e de que somos absolutamente iguais em nossas fragilidade e fortes, apenas, quando somos um povo, que reparte mãos e sentimentos.
De alegria ou, como hoje, de tristeza.
moreirapadilha 

Moreira e Padilha: os íntimos de Temer nas primeiras delações da Odebrecht

Da coluna de Lauro  Jardim, em O Globo: Paulo Cesena, presidente da Odebrecht Transport, o braço da empresa para o setor de transportes e mobilidade urbana, afirmou em sua delação que houve repasse de...
Da coluna de Lauro  Jardim, em O Globo:
Paulo Cesena, presidente da Odebrecht Transport, o braço da empresa para o setor de transportes e mobilidade urbana, afirmou em sua delação que houve repasse de dinheiro para Eliseu Padilha e Moreira Franco em troca de que pleitos da Odebrecht na Secretaria de Aviação Civil fossem atendidos.
Padilha e Moreira, segundo Cesena, pediram o dinheiro em nome do PMDB.
A copa e a cozinha de Michel Temer já começam  a arder, embora isso não vá paras manchetes.
Moreira, claro, nega e chama de mentiroso o delator.
Que, se de fato pagou, há de saber quanto, como e por que meios pagou.
O fato é que foram atingidas as duas pernas que restavam do “banquinho” Geddel-Eliseu-Moreira que suportava a nulidade de Temer.
A primeira delação da Odebrecht passou-lhes uma rasteira.
E no que se apóia neste ex-tripé.

pequenez

Temer, o pequeno

Devem ter percebido os leitores deste blog que aqui não se aproveitou o clima de consternação com o infeliz  acidente que roubou a vida de 71 pessoas próximo a Medellín, na Colômbia, jornalistas , jogadores...
pequenez
Devem ter percebido os leitores deste blog que aqui não se aproveitou o clima de consternação com o infeliz  acidente que roubou a vida de 71 pessoas próximo a Medellín, na Colômbia, jornalistas , jogadores e dirigentes da Chapecoense.
Morbidez, positivamente, não é a minha praia.
Prefiro a dignidade, que vi em cenas que me tocaram como a do repórter Ari Peixoto, da TV Globo, meu amigo e contemporâneo, engasgar e chorar de emoção na hora de anunciar o traslado do corpo de um colega, o Guilherme Marques – a quem não conheci mas sobre o qual os amigos que o tiveram como “foca” fazem os maiores elogios como pessoa e profissional.
Ou a linda homenagem prestada pelos colombianos no estádio de Medellín, como para nos mostrar que o sentimento de sermos uma só América Latina é forte, generoso, fraterno entre eles e tão vilipendiado entre as nossas elites.
Mas não posso devanear  com estas cenas de grandeza quando a gente assiste um espetáculo de pequenez.
Senão, estaria praticando a hipocrisia que abomino.
Não posso deixar de dizer que é repugnante a atitude de Michel Temer de se ocultar no aeroporto, mandando que para lá se desloquem as famílias dos mortos no acidente com o avião da Chapecoense por medo de vaias.
Primeiro, para dizer que não acho apropriado vaiar a quem quer que seja numa ocasião destas.
Como, aliás, aqui jamais tiveram espaços os tais “escrachos” que viraram moda no nosso processo de brutalização política.
Depois, porque quem tem desrespeitado a tudo e a todos é justamente a turma grosseira e alucinada da direita, a começar por aquele “ei, Dilma, vá tomar no c…” na abertura da Copa do Mundo.
É só olhar os comentários nos sites de direita e ver quem é que está louco para “pegar” o Temer.
Já assisti vaias em velório. E dirigidas a Lula, então presidente, que nem por isso deixou de prestar sua homenagem póstuma a Leonel Brizola, em 2004, mesmo andando os dois às turras.
O exercício da função presidencial não é “fazer uma social” em certas ocasiões.
É representar o país inteiro.
E para isso é preciso ter tamanho moral.
copiado http://www.tijolaco.com.br/b

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