Presidente sírio deixa Damasco para celebrar o fim do Ramadã Turquia: ultimato ao Catar é contrário à lei internacional

Presidente sírio deixa Damasco para celebrar o fim do Ramadã

SANA/AFP/Arquivos / -As viagens do presidente sírio para fora da capital são raras desde o início do conflito no país em 2011
O presidente sírio Bashar al-Assad visitou neste domingo a localidade de Hama, região central do país, por ocasião do Eid al Fitr, a festividade que marca o fim do mês do Ramadã, uma de suas raras saídas de Damasco em seis anos de guerra.
A presidência divulgou imagens de Assad rezando durante o amanhecer na mesquita Al-Nuri de Hama e felicitando os fiéis do lado de fora do templo.
Assad estava acompanhado pelo ministro de Bens Religiosos (Waqf), Mohamad Abdel Sattar Sayed, e pelo mufti da Síria, Ahmad Badredin Hasun.
O Eid al Fitr marca o fim do mês sagrado do Ramadã, durante o qual os muçulmanos permanecem em jejum entre o nascer e o pôr do sol para concentrar-se nos valores espirituais.
Algumas horas antes, o governo sírio libertou mais de 670 detidos (alguns deles menores de idade) das prisões da região de Damasco.
Desde o início da guerra em 2011, Assad deixou Damasco em poucas ocasiões. A aparição pública anterior fora da capital era de julho de 2016, também por ocasião do Eid al Fitr, que ele celebrou em Homs, a terceira maior cidade do país.
A revolta na Síria contra o regime de Assad se transformou em guerra com vários grupos apoiados por diferentes países. Em seis anos, o conflito deixou 320.000 mortos e milhões de deslocados.
Hama é a capital da província de mesmo nome, onde as tropas governamentais lutam contra os jihadistas e rebeldes.


Turquia: ultimato ao Catar é contrário à lei internacional



AFP/Arquivos / ADEM ALTANO presidente turco Recep Tayyip Erdogan em 13 de junho em Ancara
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou neste domingo que o ultimato da Arábia Saudita e seus aliados ao Catar, país que acusam de "apoiar o terrorismo", é "contrário à lei internacional".
"Apoiamos (a posição do Catar) porque consideramos que a lista de 13 demandas é contrária à lei internacional", afirmou o chefe de Estado turco, citado pela agência pró-governo Anadolu.
O governo do Catar classificou de "não razoáveis" as 13 exigências, que incluem o fechamento da emissora Al-Jazeera, a redução das relações com o Irã ou o fim de uma base turca no país.
Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito deram prazo de 10 dias para o Catar cumprir os 13 pontos.
Erdogan considera "uma falta de respeito com a Turquia" o pedido de retirada das tropas turcas no Catar.
A Turquia envia mantimentos por avião e mar ao pequeno emirado, submetido a um embargo dos vizinhos do Golfo, mas evita criticar diretamente Riad.
copiado https://www.afp.com/pt

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