26/12/2012 - 16:01
Manifestantes protestam contra o primeiro-ministro iraquiano
RAMADI, Iraque (AFP)
Manifestantes hostis ao primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki,
bloquearam nesta quarta-feira a principal estrada que liga o Iraque a
Jordânia e Síria.
Milhares de pessoas protestaram em Ramadi e Samarra, capitais de duas províncias em sua maioria sunitas e situadas no oeste e centro do Iraque, para denunciar as ações de Maliki, um xiita, contra sua comunidade.
O ministro das Finanças, o sunita Rifaa al-Isawi, que teve nove guardas detidos acusados de "terrorismo" em 20 de dezembro, participou na manifestação de Ramadi, onde se reuniram 2.000 pessoas, e se comprometeu a levar um representante dos manifestantes "para negociar com Bagdá".
Os manifestantes, que bloquearam a estrada que liga a capital iraquiana com Jordânia e Síria, afirmaram que desejam uma "revolução".
"Não negociaremos", disse um dos líderes dos manifestantes, Ali Hatem Suleiman, durante um discurso.
"Se nossas demandas não forem atendidas, não teremos outra opção a não ser pegar em armas contra o governo", disse.
Suleiman pediu, em particular, a anulação da legislação federal antiterrorismo que, segundo ele, é dirigida particularmente contra os sunitas.
Em Samarra, capital da província de Saladino, manifestantes chamaram Maliki de "covarde" e "agente do Irã", país majoritariamente xiita.
Milhares de pessoas protestaram em Ramadi e Samarra, capitais de duas províncias em sua maioria sunitas e situadas no oeste e centro do Iraque, para denunciar as ações de Maliki, um xiita, contra sua comunidade.
O ministro das Finanças, o sunita Rifaa al-Isawi, que teve nove guardas detidos acusados de "terrorismo" em 20 de dezembro, participou na manifestação de Ramadi, onde se reuniram 2.000 pessoas, e se comprometeu a levar um representante dos manifestantes "para negociar com Bagdá".
Os manifestantes, que bloquearam a estrada que liga a capital iraquiana com Jordânia e Síria, afirmaram que desejam uma "revolução".
"Não negociaremos", disse um dos líderes dos manifestantes, Ali Hatem Suleiman, durante um discurso.
"Se nossas demandas não forem atendidas, não teremos outra opção a não ser pegar em armas contra o governo", disse.
Suleiman pediu, em particular, a anulação da legislação federal antiterrorismo que, segundo ele, é dirigida particularmente contra os sunitas.
Em Samarra, capital da província de Saladino, manifestantes chamaram Maliki de "covarde" e "agente do Irã", país majoritariamente xiita.
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