30/12/2012 - 15:17
Última tentativa de acordo para evitar 'abismo fiscal' nos EUA
WASHINGTON (AFP)
Após semanas de negociações sem resultados concretos, o chamado
"abismo fiscal" está a um passo de acontecer nos Estados Unidos, onde os
legisladores se reúnem novamente neste domingo em uma tentativa de
evitar gritantes aumentos de impostos e enormes cortes no gasto público a
partir de 1° de janeiro.
Com o relógio marcando a chegada iminente do ano novo, o Senado e a Câmara dos Deputados dos EUA têm mantido sessões especiais para aprovar um plano que evite o abismo nos EUA.
Os especialistas concordam que o aumento de 500 bilhões em impostos a partir de 1º de janeiro irá asfixiar a recuperação da economia dos EUA e fazer com que o país entre novamente em recessão, contaminando assim a já fragilizada economia global.
Conselheiros dos líderes de ambos os partidos no Senado, controlado pelos democratas, trabalharam febrilmente a portas fechadas no sábado, para criar um plano que fosse aceitável tanto para os democratas quanto para os republicanos, que são maioria na Câmara dos Deputados.
O Senado previa reunir-se no domingo às 1800 GMT (16H00 de Brasília), enquanto que a Câmara dos Deputados começará a sessão uma hora mais tarde. Nenhuma votação é esperada antes das 23h30 GMT (21H30 de Brasília).
Ambas as câmaras terão pouco tempo para discutir e aprovar uma lei que tem sido debatida na Casa Branca e no Congresso há semanas.
De acordo com o Washington Post, o líder da maioria democrata do Senado, Harry Reid, e seu colega da minoria republicana, Mitch McConnell, deram como prazo as 15H00 local de domingo (20H00 GMT; 18H00 de Brasília), para chegar a um acordo.
Nesse horário, segundo o jornal, seriam realizadas reuniões para informar aos partidos sobre as decisões e determinar se o plano teria apoio suficiente para ser submetido à votação.
Caso seja aprovado pelos partidos, o Senado realizará uma votação na segunda-feira ao meio-dia, dando à Câmara dos Deputados o resto do dia para considerar a medida, segundo o jornal.
Em meio a tensas negociações, o presidente Barack Obama pressionou os legisladores para que chegassem a um acordo, mesmo que seja um compromisso que carece das medidas de redução de déficit que ambas as partes procuram.
O país "não pode pagar por uma ferida econômica causada pela política", disse Obama.
Se os legisladores falharem, o salário de todos os americanos ficará muito menor, disse ele, acrescentando que "o Congresso pode impedir que isso aconteça se agir agora".
O presidente, reeleito para um mandato de quatro anos no mês passado, quer aumentar os impostos sobre os ricos. Contudo, os republicanos querem eliminar isenções fiscais para aumentar a receita, e pedem, e em troca, grandes reduções nos gastos públicos, especialmente os programas de ajuda federal, como a Segurança Social.
Contudo, se nada for feito no prazo, todos os contribuintes terão um aumento em suas taxas.
Depois de conversas na Casa Branca, Reid e McConnell estão liderando os esforços para alcançar um acordo.
Qualquer medida decidida pelo Senado também deve ser aprovado pela Câmara dos Deputados, onde não é certo que o projeto de Obama terá o apoio de conservadores pelo lado republicano.
Outra possibilidade, dizem analistas, é deixar acontecer o chamado "abismo fiscal" e, em seguida, corrigir o problema nos primeiros dias de 2013.
Nesse cenário os republicanos, que se opõem a aumento de impostos, poderia votar uma redução das taxas que seriam elevadas para a maioria dos norte-americanos a partir de 1º de janeiro, sem passar formalmente pelo aumento de impostos.
Citando fontes anônimas próximas às negociações, o Washington Post disse que o acordo protegeria cerca de 30 milhões de contribuintes e manteria os auxílios-desemprego para dois milhões de pessoas, entre outras medidas.
Com o relógio marcando a chegada iminente do ano novo, o Senado e a Câmara dos Deputados dos EUA têm mantido sessões especiais para aprovar um plano que evite o abismo nos EUA.
Os especialistas concordam que o aumento de 500 bilhões em impostos a partir de 1º de janeiro irá asfixiar a recuperação da economia dos EUA e fazer com que o país entre novamente em recessão, contaminando assim a já fragilizada economia global.
Conselheiros dos líderes de ambos os partidos no Senado, controlado pelos democratas, trabalharam febrilmente a portas fechadas no sábado, para criar um plano que fosse aceitável tanto para os democratas quanto para os republicanos, que são maioria na Câmara dos Deputados.
O Senado previa reunir-se no domingo às 1800 GMT (16H00 de Brasília), enquanto que a Câmara dos Deputados começará a sessão uma hora mais tarde. Nenhuma votação é esperada antes das 23h30 GMT (21H30 de Brasília).
Ambas as câmaras terão pouco tempo para discutir e aprovar uma lei que tem sido debatida na Casa Branca e no Congresso há semanas.
De acordo com o Washington Post, o líder da maioria democrata do Senado, Harry Reid, e seu colega da minoria republicana, Mitch McConnell, deram como prazo as 15H00 local de domingo (20H00 GMT; 18H00 de Brasília), para chegar a um acordo.
Nesse horário, segundo o jornal, seriam realizadas reuniões para informar aos partidos sobre as decisões e determinar se o plano teria apoio suficiente para ser submetido à votação.
Caso seja aprovado pelos partidos, o Senado realizará uma votação na segunda-feira ao meio-dia, dando à Câmara dos Deputados o resto do dia para considerar a medida, segundo o jornal.
Em meio a tensas negociações, o presidente Barack Obama pressionou os legisladores para que chegassem a um acordo, mesmo que seja um compromisso que carece das medidas de redução de déficit que ambas as partes procuram.
O país "não pode pagar por uma ferida econômica causada pela política", disse Obama.
Se os legisladores falharem, o salário de todos os americanos ficará muito menor, disse ele, acrescentando que "o Congresso pode impedir que isso aconteça se agir agora".
O presidente, reeleito para um mandato de quatro anos no mês passado, quer aumentar os impostos sobre os ricos. Contudo, os republicanos querem eliminar isenções fiscais para aumentar a receita, e pedem, e em troca, grandes reduções nos gastos públicos, especialmente os programas de ajuda federal, como a Segurança Social.
Contudo, se nada for feito no prazo, todos os contribuintes terão um aumento em suas taxas.
Depois de conversas na Casa Branca, Reid e McConnell estão liderando os esforços para alcançar um acordo.
Qualquer medida decidida pelo Senado também deve ser aprovado pela Câmara dos Deputados, onde não é certo que o projeto de Obama terá o apoio de conservadores pelo lado republicano.
Outra possibilidade, dizem analistas, é deixar acontecer o chamado "abismo fiscal" e, em seguida, corrigir o problema nos primeiros dias de 2013.
Nesse cenário os republicanos, que se opõem a aumento de impostos, poderia votar uma redução das taxas que seriam elevadas para a maioria dos norte-americanos a partir de 1º de janeiro, sem passar formalmente pelo aumento de impostos.
Citando fontes anônimas próximas às negociações, o Washington Post disse que o acordo protegeria cerca de 30 milhões de contribuintes e manteria os auxílios-desemprego para dois milhões de pessoas, entre outras medidas.
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