03/02/2013 - 14:14
Justiça egípcia adia decisão sobre legalidade da comissão constituinte
CAIRO (AFP)
A justiça egípcia voltou a adiar neste domingo o veredicto sobre a
legalidade da comissão constituinte, dominada pelos islamistas, que
redigiu uma polêmica Constituição adotada em dezembro.
O Tribunal Constitucional deveria se pronunciar neste domingo, mas adiou a decisão até 3 de março, informou a imprensa oficial.
A legalidade da comissão já deveria ter sido examinada em 2 de dezembro, mas os partidários do presidente islamita Mohamed Mursi cercaram a sede do tribunal e provocaram a suspensão dos trabalhos.
Várias ações foram iniciadas contra a comissão, dominada pelos islamistas e acusada de ter redigido um texto que não representa todos os egípcios. A instância também foi boicotada pelos liberais, a esquerda e os representantes da comunidade cristã.
Mesmo assim, a nova Constituição foi finalmente aprovada em dezembro, após um referendo e apesar de uma grave crise em meio a confrontos entre partidários e adversários de Mursi. A oposição acusa o texto de deixar aberta a via para uma crescente islamização do país.
Apesar da data não ter sido fixada, o Tribunal Constitucional também deve examinar a legalidade do Senado, uma instância igualmente dominada pelos islamitas e que exerce o poder legislativo até a eleição de uma nova Assembleia do povo, já que a anterior foi dissolvida.
Copiado http://www.afp.com/pt/
O Tribunal Constitucional deveria se pronunciar neste domingo, mas adiou a decisão até 3 de março, informou a imprensa oficial.
A legalidade da comissão já deveria ter sido examinada em 2 de dezembro, mas os partidários do presidente islamita Mohamed Mursi cercaram a sede do tribunal e provocaram a suspensão dos trabalhos.
Várias ações foram iniciadas contra a comissão, dominada pelos islamistas e acusada de ter redigido um texto que não representa todos os egípcios. A instância também foi boicotada pelos liberais, a esquerda e os representantes da comunidade cristã.
Mesmo assim, a nova Constituição foi finalmente aprovada em dezembro, após um referendo e apesar de uma grave crise em meio a confrontos entre partidários e adversários de Mursi. A oposição acusa o texto de deixar aberta a via para uma crescente islamização do país.
Apesar da data não ter sido fixada, o Tribunal Constitucional também deve examinar a legalidade do Senado, uma instância igualmente dominada pelos islamitas e que exerce o poder legislativo até a eleição de uma nova Assembleia do povo, já que a anterior foi dissolvida.
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