A SCIENTIFIC REPORTS, UMA REVISTA DO GRUPO NATURE, PUBLICA EXPERIMENTO INÉDITO EM INTERFACE CÉREBRO-CÉREBRO CONDUZIDO PELAS EQUIPES DE MIGUEL NICOLELIS NA DUKE E NO IINN-ELS - http://www.natalneuro.org.br/


Fevereiro 2013
IINN-ELS ANUNCIA 1ª INTERFACE CÉREBRO-CÉREBRO
A SCIENTIFIC REPORTS, UMA REVISTA DO GRUPO NATURE, PUBLICA
EXPERIMENTO INÉDITO EM INTERFACE CÉREBRO-CÉREBRO CONDUZIDO PELAS EQUIPES DE MIGUEL NICOLELIS NA DUKE E NO IINN-ELS

A Scientific Reports, uma revista do Grupo Nature, publicou um estudo liderado por Miguel Nicolelis, envolvendo uma colaboração entre o Centro de Neuroengenharia da Universidade de Duke e pesquisadores do IINN-ELS, descrevendo o funcionamento da primeira interface cérebro-cérebro, que permite a transferência direta, em tempo real, de informações sensoriais e motoras entre os cérebros de pares de ratos.
Num dos experimentos desse trabalho os pesquisadores ligaram os cérebros de pares de animais que estavam em continentes diferentes: um em Durham, Carolina do Norte e outro nos Laboratório do IINN-ELS, em Natal, Brasil.
Coautora Carolina Kunicki no laboratório do IINN-ELS onde o experimento foi feito
Carolina Kunicki e o Coordenador de Pesquisas do IINN-ELS, Edgard Morya Rómulo Fuentes, Diretor Científico do IINN-ELS , Carolina Kunicki e Edgard Morya







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O filme retrata uma dupla de ratos transferindo informação motora cortical por meio da interface cérebro-cérebro. O círculo amarelo indica a escolha correta em cada câmara comportamental. O áudio é a atividade de um conjunto de neurônios M1. Imediatamente após a recompensa do codificador, um padrão de ICMS é enviado ao córtex motor primário do rato descodificador. Note que, depois que o decodificador decide pela alavanca certa, o rato codificador recebe a segunda recompensa em uma única tentativa.
Veja o vídeo



Mais uma descoberta em interface cérebro-máquina publicada pelo Grupo Nature: Neuroprótese confere a ratos a capacidade de “tocar” luz infravermelha

Neuropróteses sensoriais apresentam grande potencial para aliviar grandes déficits sensoriais. Contudo, não se sabe se estes dispositivos podem aumentar faixa perceptual normal do indivíduo. Este estudo demonstra que ratos adultos podem aprender a perceber luz infravermelha, que é invisível para eles, por meio de uma neuroprótese que acopla a saída de um detector de infravermelho ajustado à cabeça, com o córtex somatestésico (S1) por meio de microestimulação medular. Os ratos aprendem com facilidade a usar esta nova fonte de informações e gerar estratérias ativas de exploração para discriminar entre as fontes de infravermelho em seu ambiente. O córtex somatestésico dos ratos capazes de perceber a luz infravermelha respondem tanto à estimulação dos bigodes quanto à microestimulação intracortical, sugerindo que a representação de luz infravermelha não reduz a representação táctil original. Portanto, próteses sensoriais corticais, além de restaurar funções neurológicas normais, podem servir para expandir as capacidades perceptivas naturais em mamíferos.
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Video 1: Introdução à estrutura da tarefa. Duas vistas de um rato realizando uma única tentativa da tarefa de discriminação da luz infravermelha. A luz infravermelha é ligada e, quando os ratos se movem em direção ao estímulo, um sinal infravermelho é registrado por um detector de luz infravermelha na cabeça do rato, e o córtex somatestésico (S1) é estimulado com uma frequência que depende da saída do detector. Guiado pela microestimulação, o rato se aproxima da porta de um pequeno compartimento para receber uma recompensa líquida. Na imagem ao nível do chão, é visível o detector infravermelho ligado a cabeça do rato. A faixa de áudio é o sinal saído do microstimulator, que não está disponível para o rato.
Veja o vídeo 1
Video 2: Exemplo de rato realizando a discriminação da luz infravermelha (visão de cima para baixo). O filme mostra três tentativas com um rato bem treinado explorando ativamente o ambiente, procurando fontes de luz infravermelha.  Os pontos estão dispostos com ângulos de 90 graus entre si.
Veja o vídeo 2
Video 3: Exemplo de discriminação da luz infravermelha numa versão difícil da tarefa. Vários testes em um animal bem treinado em uma versão mais difícil da tarefa do que a mostrada no vídeo 2: os pontos de recompensa estão apenas 30 ° de distância. São mostradas as tentativas corretas e as incorretas.
Veja o vídeo 3
Video 4: Amostra de testes de uma sessão com tentativas intercaladas. Em tentativas aleatórias  a luz infravermelha é ativada, mas o detector está desacoplado. O tipo de teste (com ou sem detector de luz infravermelha) é  indicado antes de cada tentativa.
Veja o vídeo 4



Janeiro 2013
Revista Science aponta o IINN-ELS como uma das melhores histórias sobre carreiras de 2012
A edição de dezembro da revista Science destacou um artigo sobre os projetos de saúde materno-infantil, educação e pesquisa desenvolvidos pela AASDAP no Brasil (Building Up Brazilian Brain Research, Susan Gaidos 13 janeiro de 2012), como uma das melhores histórias sobre carreiras científicas de 2012. O artigo descreve brevemente a carreira de Miguel Nicolelis e fala sobre como o projeto idealizado por ele tem profundo impacto social no bem-estar da população local, por meio de diferentes iniciativas nas áreas da educação, cuidados materno-infantis, e pesquisa.
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COPIADO http://www.natalneuro.org.br/

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