Arábia Saudita e Rússia querem salvar integridade de Síria e Iraque

  • 21/06/2014 - 17:20

    Arábia Saudita e Rússia querem salvar integridade de Síria e Iraque



    Os ministros das Relações Exteriores de Arábia Saudita e Rússia conversaram neste sábado, em Jidá, em 21 de junho de 2014
    Os ministros das Relações Exteriores de Arábia Saudita e Rússia conversaram neste sábado, em Jidá, sobre os conflitos na Síria e no Iraque, sobre os quais têm posturas opostas, mas insistiram na necessidade de preservar a integridade territorial nos dois países.Os ministros das Relações Exteriores de Arábia Saudita e Rússia conversaram neste sábado, em Jidá, sobre os conflitos na Síria e no Iraque, sobre os quais têm posturas opostas, mas insistiram na necessidade de preservar a integridade territorial nos dois países
    O príncipe Saud al-Faisal e Sergei Lavrov concordaram em "trabalhar juntos para colocar em andamento o acordo de Genebra I, que prevê uma transferência pacífica do poder na Síria", ressaltou um porta-voz saudita após a reunião.
    Também manifestou sua preocupação em "manter a independência e a integridade territorial na Síria", acrescentou o porta-voz, citado pela agência oficial SPA.
    Arábia e Rússia também ressaltaram a importância de "lutar contra as organizações terroristas que exploraram a crise para encontrar um refúgio em território sírio".
    O porta-voz saudita não se referiu às divergências entre os dois países sobre a Síria, onde Riad apoia os rebeldes, enquanto Moscou defende o regime do presidente Bashar al-Assad.
    Os dois ministros também evocaram a "deterioração da situação no Iraque e suas consequências sobre a região", indicou o porta-voz.
    Lavrov e o príncipe Saud desejaram, segundo ele, que os "esforços se concentrem no momento na manutenção da integridade do Iraque e da unidade de todos os componentes do povo iraquiano, que devem se beneficiar da igualdade dos direitos e dos deveres".
    Mas a Arábia Saudita quis ressaltar, segundo o porta-voz, que este objetivo não pode ser alcançado sem "a formação de um governo de unidade nacional que represente todos os iraquianos sem discriminação e sem exclusão".
    "Toda intervenção estrangeira só exacerbará a crise e aumentará os ressentimentos sectários", considerou a Arábia Saudita, que não hesitou em acusar o primeiro-ministro iraquiano, o xiita Nuri al-Maliki, de ter provocado a crise com suas políticas de exclusão de sunitas.
     
     copiado http://www.afp.com

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