Coreia do Norte diz que unicórnios existiram

Representação onírica de um unicórnio

 

 

Coreia do Norte diz que unicórnios existiram

Uma suposta equipa de arqueólogos norte-coreanos afirmou ter descoberto vestígios que provam a existência de unicórnios, o mítico animal semelhante a um cavalo com um único corno.

Representação onírica de um unicórnio Fotografia © Kamprad69 / Wikimedia Commons
Uma suposta equipa de arqueólogos norte-coreanos afirmou ter descoberto vestígios que provam a existência de unicórnios, o mítico animal semelhante a um cavalo com um único corno.
O animal seria utilizado pelo Rei Dongmyeong, fundador do antigo reino coreano Goguryeo, como se pode ler na notícia da Agência de Notícias Central da Coreia (versão inglesa).
O 'covil' destes animais for alegadamente descoberto numa escavação a menos de 400 metros de um templo na capital do país, Pyongyang. O alegado achado foi relatado na quinta-feira pela agência noticiosa do Estado norte-coreano, que citava um relatório do departamento de História da Academia Nacional de Ciências Sociais.
A notícia, reproduzida (e ridicularizada) hoje em vários meios de comunicação ocidentais, dava conta que "uma pedra retangular com a inscrição 'Covil de Unicórnio' foi encontrada frente à entrada do covil. Esta inscrição será datada do período do Reino Goguryeo (918-1392)".
"Este templo servia como um palácio de lazer do Rei Dongmyeong, e é aí que se situava o covil do unicórnio", continua o relatório da academia.
Como é habitual nestes anúncios vindos daquela ditadura comunista, o 'achado' tem evidentes propósitos políticos: "Esta descoberta demonstra que Pyongyang era a capital da antiga Coreia, bem como do reino Goguryeo", terá dito Jo Hui Sung, diretor do Instituto de História da Academia Nacional de Ciências Sociais.
As notícias 'fenomenais' vindas da Coreia do Norte não são inéditas. A agência de informações estatal por diversas vezes já divulgou outras histórias difíceis de acreditar.
Após a morte do ditador Kim Jong Il, em dezembro de 2011, a mesma agência reportou que, no momento do seu último suspiro, uma rocha começou a brilhar intensamente e um pedaço de gelo no local do seu suposto local de nascimento partiu-se sozinho "com um ruído que pareceu fazer tremer os Céus e a Terra", lembrava ontem a edição online da revista 'Time'.
A mesma fonte acrescenta que Jong Il era creditado no país como "o inventor do hambúrguer" e dizia-se que escreveu 1500 livros em três anos.
Noutro feito mitológico não menos espantoso que a existência de unicórnios, a mesma agência noticiou que, durante a universidade, na primeira vez que o "Querido Líder" pegou num taco de golfe, fez 11 buracos numa só tacada. E se dúvidas houvesse deste recorde, 17 guarda-costas testemunharam o acontecimento.
E, como escreve o britânico Daily Telegraph, após este feito o líder norte-coreano imediatamente anunciou que nunca mais voltaria a jogar golfe.

COPIADO http://www.dn.pt/inicio/globo

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