26/12/2012 - 15:48
Rebeldes avançam e convocam exército centro-africano a entregar armas
LIBREVILLE (AFP)
A coalizão rebelde de Seleka, que se encontra às portas da capital da
República Centro-Africana, convocou nesta quarta-feira o poder a depor
as armas, porque considera inútil uma batalha em Bangui diante de um
presidente, François Bozizé, que "já perdeu o controle do país".
"Pedimos a todos os filhos e filhas da República Centro-Africana, a todos os efetivos das forças de defesa e de segurança ainda fiéis ao regime de François Bozizé (...) que deponham as armas imediatamente", declarou Seleka em um comunicado.
"Por medida de segurança e de proteção da população civil, já não consideramos necessário travar a batalha de Bangui e fazer nossas tropas entrarem nela, já que o general François Bozizé (...) já perdeu o controle do país", acrescentam os rebeldes.
"Seleka pede a todas as populações centro-africanas onde quer que estejam que aceitem e colaborem, na paz e na harmonia nacionais", acrescenta o documento.
Seleka tomou as armas em 10 de dezembro para exigir que "sejam respeitados" os acordos de paz concluídos entre 2007 e 2011. A partir deste dia foi se apoderando de cidades estratégicas - Bria (centro), Bambari (centro sul), Kaga Bandoro (centro norte) - se aproximando perigosamente de Bangui pelo norte e pelo leste.
Mal equipado, desmotivado e desorganizado, o exército regular opôs pouca resistência diante do progresso dos insurgentes.
Um contingente do exército do Chade, que chegou na semana passada como "força de interposição" e não de ataque, segundo Yamena, encontra-se posicionado no último cruzamento da estrada que leva a Bangui.
Também nesta quarta-feira, centenas de pessoas lançaram projéteis contra a embaixada da França em Bangui depois terem se manifestado na sede diplomática dos Estados Unidos contra a ocupação de uma parte da República Centro-Africana pelas forças rebeldes.
"Estamos diante da embaixada da França porque foi a França que nos colonizou", disse um dos manifestantes.
"Não precisamos mais da França. Que a França vá embora", acrescentou.
"Pedimos a todos os filhos e filhas da República Centro-Africana, a todos os efetivos das forças de defesa e de segurança ainda fiéis ao regime de François Bozizé (...) que deponham as armas imediatamente", declarou Seleka em um comunicado.
"Por medida de segurança e de proteção da população civil, já não consideramos necessário travar a batalha de Bangui e fazer nossas tropas entrarem nela, já que o general François Bozizé (...) já perdeu o controle do país", acrescentam os rebeldes.
"Seleka pede a todas as populações centro-africanas onde quer que estejam que aceitem e colaborem, na paz e na harmonia nacionais", acrescenta o documento.
Seleka tomou as armas em 10 de dezembro para exigir que "sejam respeitados" os acordos de paz concluídos entre 2007 e 2011. A partir deste dia foi se apoderando de cidades estratégicas - Bria (centro), Bambari (centro sul), Kaga Bandoro (centro norte) - se aproximando perigosamente de Bangui pelo norte e pelo leste.
Mal equipado, desmotivado e desorganizado, o exército regular opôs pouca resistência diante do progresso dos insurgentes.
Um contingente do exército do Chade, que chegou na semana passada como "força de interposição" e não de ataque, segundo Yamena, encontra-se posicionado no último cruzamento da estrada que leva a Bangui.
Também nesta quarta-feira, centenas de pessoas lançaram projéteis contra a embaixada da França em Bangui depois terem se manifestado na sede diplomática dos Estados Unidos contra a ocupação de uma parte da República Centro-Africana pelas forças rebeldes.
"Estamos diante da embaixada da França porque foi a França que nos colonizou", disse um dos manifestantes.
"Não precisamos mais da França. Que a França vá embora", acrescentou.
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