Otan: se Síria utilizar armas químicas, reação internacional será imediata

04/12/2012 - 13:28

Otan: se Síria utilizar armas químicas, reação internacional será imediata


BRUXELAS (AFP)
A utilização de armas químicas por parte da Síria provocaria uma "reação internacional imediata", declarou nesta terça-feira o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.
"Uma eventual utilização de armas químicas seria totalmente inaceitável para a comunidade internacional. Eu espero uma reação imediata da comunidade internacional" se for o caso, declarou Rasmussen antes de uma reunião de ministros das Relações Exteriores dos países da Otan em Bruxelas.
Um funcionário americano afirmou na segunda-feira que Damasco está misturando os componentes necessários para um uso militar do gás sarin, que provoca primeiro uma paralisia completa e depois a morte.
Horas antes da advertência de Rasmussen, o presidente americano, Barack Obama, ameaçou diretamente o líder sírio, Bashar al-Assad.
"Recorrer às armas químicas é e seria totalmente inaceitável", disse Obama durante um discurso em Washington.
"Se você cometer o trágico erro de utilizar estas armas, haverá consequências e você responderá por elas. Não podemos permitir que o século XXI seja ofuscado pelas piores armas do século XX", acrescentou Obama.
Rasmussen também indicou que espera uma resposta favorável dos ministros à demanda da Turquia de mobilizar mísseis Patriot perto de sua fronteira com a Síria.
"Espero que o Conselho de Ministros decida nesta tarde reforçar as capacidades de defesa aérea da Turquia (...) para garantir a proteção da população e do território turco", disse perante a imprensa.
"A situação na fronteira sudeste da Otan é uma fonte de grande inquietação. A Turquia pediu o apoio da Aliança. E nós somos totalmente solidários com a Turquia", disse.
Rasmussen informou que a mobilização dos mísseis Patriot por parte dos três países da Otan que os possuem - Estados Unidos, Alemanha e Holanda - pode se tornar efetivo em alguma semanas.
Seu objetivo, reiterou, será "totalmente defensivo" e "não será de nenhuma forma uma maneira de promover uma zona de exclusão aérea ou uma operação ofensiva".  COPIADO  http://www.afp.com/pt

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