Demonstração de força norte-coreana se resume a um helicóptero

Demonstração de força norte-coreana se resume a um helicóptero 11:24 BRT 
DANDONG, China, 12 Abr (Reuters) - Um único helicóptero norte-coreano de aspecto antiquado lançou nesta sexta-feira cinco paraquedistas no seu lado da fronteira com a China, numa demonstração de força pouco convincente após semanas de retórica belicosa.


sexta-feira, 12 de abril de 2013 11:24 BRT
Por Maxim Duncan
DANDONG, China, 12 Abr (Reuters) - Um único helicóptero norte-coreano de aspecto antiquado lançou nesta sexta-feira cinco paraquedistas no seu lado da fronteira com a China, numa demonstração de força pouco convincente após semanas de retórica belicosa.
A Coreia do Norte fez ameaças de guerra atômica contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul depois de sofrer novas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) por causa do seu terceiro teste com armas nucleares, em fevereiro.
Em reação a isso, os EUA mobilizaram aviões invisíveis a radar na península da Coreia e reforçaram seus sistemas antimísseis em lugares como Guam e Alasca.
Mas autoridades norte-americanas e sul-coreanas dizem não ter detectado sinais de mobilização militar reforçada na Coreia do Norte, cujas Forças Armadas estão entre as maiores do mundo, embora supostamente mal treinadas e mal equipadas.
Um repórter da Reuters na cidade chinesa de Dandong, na fronteira com a Coreia do Norte, disse ter visto os paraquedistas norte-coreanos saltando de um helicóptero da época soviética durante um treinamento sobre a localidade de Sinuiju. Não houve sinal de nenhuma outra atividade militar.
Também era possível visualizar seis velhos bombardeiros estacionados ao lado da pista de pouso de Sinuiju, cidade separada de Dandong pelo rio Yalu. Mais abaixo, num trecho de fronteira "seca", soldados norte-coreanos vigiavam uma cerca de arame farpado, conversando e rindo, enquanto camponeses aravam os campos desolados atrás deles.
Na pequena, porém próspera, Dandong, o clima era de tranquilidade. "Será que algum país realmente tem medo deles?", disse o aposentado chinês Zheng Jia, de 73 anos, que caminhava à beira do rio fronteiriço. "A China pode ampará-los, (mas) não há hipótese de que a China os apoie em começar uma briga."
O Ministério da Defesa chinês negou nesta sexta-feira relatos da imprensa estrangeira sobre uma concentração militar na fronteira com a Coreia do Norte. Mas a imprensa estatal disse que um raro exercício contra ataques aéreos foi feito na quinta-feira em outra cidade fronteiriça, Hunchun.
Imagens mostradas por uma TV de Hong Kong indicaram que se tratou de um exercício de pequena escala. Mulheres idosas foram vistas em abrigos, levando lenços à boca. Um usuário do Sina-Weibo (espécie de Twitter) chinês disse que, embora viva em Hunchun, nem ficou sabendo da atividade.

O Brasil tem se sentido frustrado pela aparente falta de apoio de Washington em sua campanha por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e outras demonstrações de reconhecimento de sua crescente influência global após forte expansão econômica na última década.
PROBLEMAS SOB LULA
O antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, irritou Washington ao bloquear discussões sobre o comércio no continente e ao tentar alcançar um acordo para dar fim a um impasse global sobre o programa nuclear iraniano em 2010, último ano de sua Presidência.
Dilma, em contraste, tem evitado lidar com o Irã, dando mais ênfase a direitos humanos nas relações estrangeiras brasileiras e também assumiu uma distância relativa da Venezuela, antagonista mais vocal de Washington na América latina.
Sotero disse que a visita de Obama a Brasília em março de 2011 marcou o início de um "recomeço" nas relações.
"Por um tempo, houve muito pouco diálogo", disse Sotero. "Essa (visita de Estado) me dá mais otimismo de que nos afastamos completamente disso".
Não está claro se Dilma será um parceiro mais entusiasmado em questões comerciais do que era Lula.
A recente desaceleração econômica no Brasil e o tensionamento dos laços de Brasília com a Argentina, um importante parceiro econômico, alimentaram especulações de que Dilma pode estar disposta a pressionar por laços comerciais com os EUA ou a União Europeia.
No entanto, ela também implementou aumentos tarifários específicos para proteger indústrias brasileiras do que ela chama de uma "guerra cambial" travada por países ricos para depreciar suas moedas.
O último presidente brasileiro a fazer uma visita de Estado aos EUA foi Fernando Henrique Cardoso em 1995.
(Reportagem adicional de Jeff Mason)
COPIADO  http://br.reuters.com

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