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12/04/2013 - 12:22
Polícia dispersa manifestação contra GP do Bahrein
12
Abr
2013
DUBAI (AFP)
A polícia utilizou bombas de gás lacrimogêneo e bombas de efeito
moral para dispersar centenas de pessoas que protestavam contra o Grande
Prêmio de Fórmula 1 do Bahrein, indicaram testemunhas nesta
sexta-feira.
"Sua corrida é um crime", gritaram na noite de quinta-feira os manifestantes da aldeia xiita de Khamis. A nova edição do Grande Prêmio de F1 irá ocorrer de 19 a 21 de abril no circuito de Sakhir, ao sul de Manama.
"O povo quer a queda do regime", "Abaixo Hamad", o rei do Bahrein, gritavam, respondendo a uma convocação do Movimento 14 de fevereiro, um grupo radical que organiza os protestos nas redes sociais, acrescentaram as testemunhas.
Foram registrados confrontos depois que os policiais antimotins intervieram para dispersar o protesto. Os manifestantes responderam lançando coquetéis molotov contra eles, segundo testemunhas.
Estas ações estão destinadas a apoiar "as reivindicações de uma transição democrática", disse uma autoridade do principal grupo opositor xiita, Al Wefaq, Tahar Musaui.
O Bahrein está sacudido desde fevereiro de 2011 por uma contestação organizada pelos xiitas, majoritários, contra a dinastia sunita dos Al-Khalifa, no poder.
Segundo a Federação Internacional de Direitos Humanos, ao menos 80 pessoas morreram desde o início do protesto. COPIADO http://www.afp.com/pt
"Sua corrida é um crime", gritaram na noite de quinta-feira os manifestantes da aldeia xiita de Khamis. A nova edição do Grande Prêmio de F1 irá ocorrer de 19 a 21 de abril no circuito de Sakhir, ao sul de Manama.
"O povo quer a queda do regime", "Abaixo Hamad", o rei do Bahrein, gritavam, respondendo a uma convocação do Movimento 14 de fevereiro, um grupo radical que organiza os protestos nas redes sociais, acrescentaram as testemunhas.
Foram registrados confrontos depois que os policiais antimotins intervieram para dispersar o protesto. Os manifestantes responderam lançando coquetéis molotov contra eles, segundo testemunhas.
Estas ações estão destinadas a apoiar "as reivindicações de uma transição democrática", disse uma autoridade do principal grupo opositor xiita, Al Wefaq, Tahar Musaui.
O Bahrein está sacudido desde fevereiro de 2011 por uma contestação organizada pelos xiitas, majoritários, contra a dinastia sunita dos Al-Khalifa, no poder.
Segundo a Federação Internacional de Direitos Humanos, ao menos 80 pessoas morreram desde o início do protesto. COPIADO http://www.afp.com/pt
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