Aviões russos bombardeiam pela primeira vez o Estado Islâmico



François Hollande e Vladimir Putin no Eliseu

Aviões russos bombardeiam pela primeira vez o Estado Islâmico


Foi visada a "capital" dos jihadistas e uma outra cidade em poder destes. A coligação internacional pede a Moscovo para cessar os ataques à "oposição síria e à população civil".


por Abel Coelho de Morais  
François Hollande e Vladimir Putin no Eliseu
François Hollande e Vladimir Putin no Eliseu Fotografia © EPA
Foi visada a "capital" dos jihadistas e uma outra cidade em poder destes. A coligação internacional pede a Moscovo para cessar os ataques à "oposição síria e à população civil".
Aviões russos atacaram ontem pelo terceiro dia consecutivo alvos dos grupos que combatem o regime de Bashar al-Assad, ao mesmo tempo que o presidente da Rússia se reunia, em Paris, com François Hollande para discutir a guerra civil na Síria. Vladimir Putin encontrou-se em seguida com outros líderes, incluindo a chanceler alemã e o presidente da Ucrânia, tendo abordado a crise no Leste deste país.
Como sucedera nos dias anteriores, os alvos da aviação russa não foram campos ou estruturas do Estado Islâmico (EI), ainda que, pela primeira vez de forma confirmada por fontes independentes, tenham sido efetuados bombardeamentos nos arredores de Raqqa, a "capital" dos islamitas, e de uma outra cidade na posse destes, Qarytayn. A confirmação destas últimas operações foi feita pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que conta com uma vasta rede de informadores no interior do país. Segundo o OSDH, foram mortos 12 islamitas no ataque em Raqqa enquanto em Qarytayn foram visados edifícios e outras estruturas.
No ataque a Raqqa foi usado o mais recente e sofisticado avião de combate russo, o Sukhoi-34, além dos Sukhoi-24M e Sukhoi-25.
A maioria das surtidas russas ocorreram em pontos como Hama e Idlib, atacados em dias anteriores, e na província de Aleppo, onde a presença do EI é pouco relevante. Além de outros grupos islamitas, que combatem o EI, foram alvejadas milícias apoiadas pelos Estados Unidos, a Turquia e outros países europeus.
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