Ex-Veja e Época denuncia o silêncio mafioso da mídia
Jornalista Luis Costa Pinto, que já foi editor de Veja e Época, classificou como "omertá" o silêncio das duas revistas semanais sobre as contas de US$ 5 milhões do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Suíça; "O silêncio das revistas semanais, em suas capas, desconhecendo a chegada aos Brasil dos documentos que comprovam a existência de contas secretas de Eduardo Cunha e de sua família na Suíça não é omissão. É omertá", disse ele; Globo e Abril partem do princípio de que Cunha, mesmo culpado, pode ser útil na tentativa de derrubar a presidente Dilma Rousseff; ele, que foi o autor da celebre entrevista que desencadeou o impeachment de Fernando Collor, também ironizou o fato de Veja ter sido capaz de descobrir contas falsas de Romário, mas não enxergar as reais de Cunha"O silêncio das revistas semanais, em suas capas, desconhecendo a chegada aos Brasil dos documentos que comprovam a existência de contas secretas de Eduardo Cunha e de sua família na Suíça não é omissão. É omertá", disse ele.
Aparentemente, Globo e Abril partem do princípio de que Cunha, mesmo culpado, pode vir a ser útil na tentativa de derrubar a presidente Dilma Rousseff – daí o silêncio mafioso sobre as suas contas na Suíça.
Costa Pinto, que foi o autor da celebre entrevista com Pedro Collor, que desencadeou o impeachment de Fernando Collor, também ironizou o fato de Veja ter sido capaz de descobrir contas falsas de Romário na Suíça, mas não enxergar as reais de Cunha no mesmo país.
"Fechou a tampa do baú. Pode enterrar", disse ele.
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