30/05/2013 - 16:54
Partido de Merkel critica Hollande por comentários sobre Comissão Europeia
BERLIM (AFP)
Um líder do partido conservador da chanceler alemã Angela Merkel
criticou nesta quinta-feira o presidente francês, François Hollande, e
considerou "inapropriadas" suas críticas à Comissão Europeia.
"As críticas de Hollande são inapropriadas", disse Andreas Schockenhoff, vice-presidente do grupo parlamentar dos conservadores (CDU/CSU), em um comunicado, pouco antes do encontro em Paris entre os dois presidentes.
"A reação de Hollande mostra a impotência considerável de seu governo que um ano depois de sua chegada ao poder ainda não encontrou respostas eficazes aos problemas econômicos e financeiros de seu país", acrescentou Schockenhoff, presidente do grupo de amizade franco-alemã no Bundestag, a Câmara Baixa do Parlamento.
Na quarta-feira, o presidente François Hollande afirmou que "a Comissão (Europeia) não tem motivos para dizer" à França o que ela deve fazer, depois que Bruxelas pediu para Paris realizar a reforma das aposentadorias neste ano.
"A crítica violenta do presidente francês contradiz o espírito e os textos dos acordos e tratados europeus (...). Alguém que fala assim sacode os pilares da UE", afirma Schockenhoff em um comunicado.
Em uma entrevista publicada no site do semanário alemão Der Spiegel, o bávaro Manfred Weber (CSU), um dos dois líderes dos conservadores do Parlamento Europeu, considera que "Hollande ainda não entendeu que não está sozinho na terra. É sua responsabilidade fazer os deveres e enfrentar os problemas estruturais da França em vez de buscar em Berlim ou Bruxelas os culpados".
Além disso, em uma entrevista ao jornal alemão Rheinische Post desta quinta-feira, o presidente do grupo parlamentar dos liberais (FDP, pequeno sócio da coalizão governamental de Merkel), Rainer Bruderle, classificou o primeiro ano do governo socialista francês de "ano perdido" e afirma que a Europa "não poderá esperar a França por muito mais tempo".
A Comissão Europeia exigiu na quarta-feira que a França realize reformas, em particular das aposentadorias e do mercado de trabalho, em troca de conceder mais dois anos para que reduza seu déficit para menos de 3%.
Angela Merkel se reúne nesta quinta-feira em Paris com Hollande para planejar um plano que fomente o crescimento e o emprego, o que será a primeira contribuição formal dos dois maiores países da UE à cúpula europeia de junho após um ano de Hollande no poder.COPIADO http://www.afp.com/pt/
"As críticas de Hollande são inapropriadas", disse Andreas Schockenhoff, vice-presidente do grupo parlamentar dos conservadores (CDU/CSU), em um comunicado, pouco antes do encontro em Paris entre os dois presidentes.
"A reação de Hollande mostra a impotência considerável de seu governo que um ano depois de sua chegada ao poder ainda não encontrou respostas eficazes aos problemas econômicos e financeiros de seu país", acrescentou Schockenhoff, presidente do grupo de amizade franco-alemã no Bundestag, a Câmara Baixa do Parlamento.
Na quarta-feira, o presidente François Hollande afirmou que "a Comissão (Europeia) não tem motivos para dizer" à França o que ela deve fazer, depois que Bruxelas pediu para Paris realizar a reforma das aposentadorias neste ano.
"A crítica violenta do presidente francês contradiz o espírito e os textos dos acordos e tratados europeus (...). Alguém que fala assim sacode os pilares da UE", afirma Schockenhoff em um comunicado.
Em uma entrevista publicada no site do semanário alemão Der Spiegel, o bávaro Manfred Weber (CSU), um dos dois líderes dos conservadores do Parlamento Europeu, considera que "Hollande ainda não entendeu que não está sozinho na terra. É sua responsabilidade fazer os deveres e enfrentar os problemas estruturais da França em vez de buscar em Berlim ou Bruxelas os culpados".
Além disso, em uma entrevista ao jornal alemão Rheinische Post desta quinta-feira, o presidente do grupo parlamentar dos liberais (FDP, pequeno sócio da coalizão governamental de Merkel), Rainer Bruderle, classificou o primeiro ano do governo socialista francês de "ano perdido" e afirma que a Europa "não poderá esperar a França por muito mais tempo".
A Comissão Europeia exigiu na quarta-feira que a França realize reformas, em particular das aposentadorias e do mercado de trabalho, em troca de conceder mais dois anos para que reduza seu déficit para menos de 3%.
Angela Merkel se reúne nesta quinta-feira em Paris com Hollande para planejar um plano que fomente o crescimento e o emprego, o que será a primeira contribuição formal dos dois maiores países da UE à cúpula europeia de junho após um ano de Hollande no poder.COPIADO http://www.afp.com/pt/
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