31/07/2013 - 15:20
GUAIAQUIL, Equador (AFP)
Os líderes da Alba, a Aliança Bolivariana para as Américas,
defenderam na noite de terça-feira a criação de uma "poderosa zona
econômica" com o Mercosul, como alternativa de livre comércio à Aliança
do Pacífico.
"Queremos avançar com a ideia que é a constituição de uma zona econômica, nossa, americana. Daqui da Alba propomos ao Mercosul: vamos nos constituir em uma zona econômica comum, de desenvolvimento compartilhado, complementar, solidário, respeitando as assimetrias e além do simples comércio", afirmou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na cúpula do grupo em Guayaquil.
A proposta busca enfrentar a influência da recém-criada Aliança do Pacífico, integrada por Chile, Colômbia, Peru e México, que também promove uma área regional de livre comércio.
"Gostamos muito da Colômbia, Peru, Chile e México, mas estamos diante de duas visões do mundo: o neoliberalismo, o livre comércio; e os que acreditam no socialismo, na garantia dos direitos, em zonas livres da fome, da pobreza", destacou o presidente do Equador, Rafael Correa.
Maduro defendeu que a nova zona econômica também inclua a Comunidade do Caribe (Caricom).
"Propomos constituir uma poderosa zona econômica para negociarmos em condição vantajosa com o mundo", disse o líder venezuelano.
Outros pontos apresentados pelo Equador como prioritários na luta "anti-imperialista" foi o relacionado com os centros internacionais de arbitragem que, segundo Correa, podem quebrar os Estados com suas decisões a favor das multinacionais.
O presidente boliviano, Evo Morales, também defendeu a luta contra o livre comércio representado, segundo ele, na Aliança do Pacífico.
"Viemos aqui nos expressar de maneira conjunta contra essas políticas que seguramente, como sempre, são impulsionadas pelo norte", afirmou em um encontro posterior, junto com movimentos sociais.
A Alba, que pela primeira vez realizou sua cúpula sem Chávez, promotor do bloco formado em 2004 e que faleceu em 5 de março, lançou uma proposta alternativa à Aliança do Pacífico em uma tentativa por recobrar força depois do desaparecimento do líder venezuelano.
"Esta reunião serviu para dar muito vigor, impulso, à Aliança Bolivariana", destacou Correa, que inaugurou o encontro com um duro discurso contra o "império do capital", as multinacionais e o plano de espionagem dos Estados Unidos revelado pelo ex-técnico em informática americano Edward Snowden.
Na declaração final, os governos acertaram apresentar "uma queixa" contra Washington ante a Assembleia Geral da ONU por esse programa, que consideram uma violação dos direitos humanos.
Constituída há nove anos, a Alba reúne nove países liderados por Venezuela, Equador, Bolívia, Cuba e Nicarágua.
O Mercosul é integrado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Além de Correa, Maduro e Morales, participaram do encontro o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e representantes de Cuba, República Dominicana, San Vicente e Granadinas, Antigua e Barbuda e Santa Luzia. COPIADO http://www.afp.com
"Queremos avançar com a ideia que é a constituição de uma zona econômica, nossa, americana. Daqui da Alba propomos ao Mercosul: vamos nos constituir em uma zona econômica comum, de desenvolvimento compartilhado, complementar, solidário, respeitando as assimetrias e além do simples comércio", afirmou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na cúpula do grupo em Guayaquil.
A proposta busca enfrentar a influência da recém-criada Aliança do Pacífico, integrada por Chile, Colômbia, Peru e México, que também promove uma área regional de livre comércio.
"Gostamos muito da Colômbia, Peru, Chile e México, mas estamos diante de duas visões do mundo: o neoliberalismo, o livre comércio; e os que acreditam no socialismo, na garantia dos direitos, em zonas livres da fome, da pobreza", destacou o presidente do Equador, Rafael Correa.
Maduro defendeu que a nova zona econômica também inclua a Comunidade do Caribe (Caricom).
"Propomos constituir uma poderosa zona econômica para negociarmos em condição vantajosa com o mundo", disse o líder venezuelano.
Outros pontos apresentados pelo Equador como prioritários na luta "anti-imperialista" foi o relacionado com os centros internacionais de arbitragem que, segundo Correa, podem quebrar os Estados com suas decisões a favor das multinacionais.
O presidente boliviano, Evo Morales, também defendeu a luta contra o livre comércio representado, segundo ele, na Aliança do Pacífico.
"Viemos aqui nos expressar de maneira conjunta contra essas políticas que seguramente, como sempre, são impulsionadas pelo norte", afirmou em um encontro posterior, junto com movimentos sociais.
A Alba, que pela primeira vez realizou sua cúpula sem Chávez, promotor do bloco formado em 2004 e que faleceu em 5 de março, lançou uma proposta alternativa à Aliança do Pacífico em uma tentativa por recobrar força depois do desaparecimento do líder venezuelano.
"Esta reunião serviu para dar muito vigor, impulso, à Aliança Bolivariana", destacou Correa, que inaugurou o encontro com um duro discurso contra o "império do capital", as multinacionais e o plano de espionagem dos Estados Unidos revelado pelo ex-técnico em informática americano Edward Snowden.
Na declaração final, os governos acertaram apresentar "uma queixa" contra Washington ante a Assembleia Geral da ONU por esse programa, que consideram uma violação dos direitos humanos.
Constituída há nove anos, a Alba reúne nove países liderados por Venezuela, Equador, Bolívia, Cuba e Nicarágua.
O Mercosul é integrado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Além de Correa, Maduro e Morales, participaram do encontro o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e representantes de Cuba, República Dominicana, San Vicente e Granadinas, Antigua e Barbuda e Santa Luzia. COPIADO http://www.afp.com
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