30/07/2013 - 17:34
Islamabad (AFP)
Musharraf, que retornou ao Paquistão no final de março depois de quatro anos no exílio, foi rapidamente pego por um vários casos, incluindo pela suspeita de tramar o assassinato de Bhutto, que foi morta em dezembro de 2007 em um ataque com armas de pequeno porte seguido de um atentado suicida.
O ex-general, sob prisão domiciliar em sua mansão perto da capital Islamabad, se apresentou nesta terça-feira para uma audiência em um tribunal anti-terrorista, indicou à AFP o promotor Chaudhry Azhar.
Musharraf deve comparecer novamente a uma audiência em 6 de agosto. "As acusações de formação de quadrilha e homicídio serão lidas em sua presença nesta ocasião. Ele deverá ler a ata de acusação e assiná-la para que os processos judiciais prossigam", acrescentou o promotor.
Um dos advogados de Musharraf, Ahmed Raza Kasuri, assegurou que o ex-militar, que chegou ao poder em 1999 após um golpe de Estado, não se reconhece culpado neste caso, mas que se apresentará ao tribunal.
Ninguém foi condenado pelo assassinato de Benazir Bhutto. O regime de Musharraf acusou na época o chefe do Talibã paquistanês TTP, Baitullah Mehsud, que negou qualquer envolvimento.
Além do caso Bhutto, Musharraf está na mira de um tribunal paquistanês pela imposição de um estado de emergência em 2007 e pelo assassinato, um ano antes, em uma operação militar de Akbar Bugti, um líder rebelde da província do Baluchistão (sudoeste).
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