Rússia declara que jamais entregará Snowden aos EUA


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Rússia declara que jamais entregará Snowden aos EUA

Rússia declara que jamais entregará Snowden aos EUA

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O porta-voz do Presidente russo reafirmou hoje que a Rússia já mais irá entregar Eduard Snowden aos Estados Unidos e que essa posição não prejudicará as relações entre os dois países.

O porta-voz do Presidente russo reafirmou hoje que a Rússia já mais irá entregar Eduard Snowden aos Estados Unidos e que essa posição não prejudicará as relações entre os dois países.
"Nós nunca entregámos, não entregamos e não entregaremos ninguém", declarou o Dmitri Peskov aos jornalistas, quando lhe perguntaram se a Rússia não iria mudar de posição face ao ex-funcionário dos serviços secretos americanos.
Peskov declarou também que o Kremlin não duvida que esta posição russa não irá deteriorar as relações entre os dois países, acrescentando que Snowden ficará calado se a Rússia lhe der refúgio.
"A firme intenção de não permitir isso (ações de Snowden contra os Estados Unidos na Rússia) foi afirmada pelo chefe de Estado. Não tenho qualquer dúvida que assim será, aconteça o que acontecer", frisou.
O porta-voz do Kremlin revelou que o caso de Snowden não está presente nas conversas entre o Presidente Putin e o seu homólogo norte-americano, Barack Obama, acrescentando que são os chefes do FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia) e do FBI que estão a tratar desse assunto.
"Pelo que sei, Snowden não pediu nada que tenha de ser analisado ao nível do chefe de Estado. Por conseguinte, essa questão não esteve e não está na ordem do dia", disse.

Snowden encontra-se na zona de trânsito do aeroporto Sheremetievo desde 23 de junho e os Estados Unidos exigem a sua extradição por ter "revelado segredos de Estado".
Peskov aproveitou o encontro com os jornalistas para desmentir a veracidade de uma fotografia onde "um homem parecido com Putin" participa na detenção de dissidentes soviéticos em 1989.
"Putin ficou mais surpreendido do que eu. Por incumbência dele, soubemos quando ele regressou da Alemanha (onde trabalhava nessa altura). Constatou-se que ele regressou três meses depois de ter tirada essa fotografia", precisou.
A fotografia foi feita em 1989, em Leninegrado (São Petersburgo), e mostra como polícias detém o dissidente Valeri Terekhov. COPIADO http://www.dn.pt

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