30/07/2013 - 17:23
PEQUIM, Beijing Shi (AFP)
O ex-dirigente Bo Xilai, cujo processo terá início em breve na China,
deverá prestar contas sobre o desvio de 25 milhões de iuanes (3,96
milhões de dólares) e por obstruir uma investigação criminal na qual sua
mulher estava envolvida, informou uma revista local.
A revista de economia Caijing, uma das publicações mais respeitadas da China, afirmou que as acusações contra Bo são o resultado de prolongadas negociações nas esferas do poder.
No entanto, os analistas ficaram surpresos porque as acusações de suborno ficaram reduzidas a um posto ocupado antigamente por Bo Xilai, quando nos anos 1990 dirigia a cidade de Dalian (nordeste).
O político ascendeu muito depois no Partido Comunista, chegando a dirigir a gigantesca metrópole de Chongqin (centro-oeste).
Steve Tsang, especialista da Universidade de Nottingham, considerou que a moderação nas acusações contra Bo Xilai evidenciam a vontade do Partido Comunista de suavizar a agitação provocada pelo delicado processo, envolvendo a menor quantidade possível de dirigentes importantes.
Por outro lado, Bo Xilai é acusado de abuso de poder por ter impedido que seu braço direito e chefe da polícia de Chongqing, Wang Lijun, investigasse sobre sua esposa, suspeita em um caso de assassinato.
Em agosto de 2012, sua esposa, Gu Kailai, foi considerada culpada pelo assassinato de um britânico, um crime que desencadeou um escândalo que sacudiu o Partido Comunista.
Ninguém duvida de que Bo Xilai será condenado. Os tribunais da China funcionam sob o controle direto do Partido Comunista e os juízes quase nunca se arriscam a questionar as acusações feitas pelo partido único e no poder.
COPIADO http://www.afp.com/
A revista de economia Caijing, uma das publicações mais respeitadas da China, afirmou que as acusações contra Bo são o resultado de prolongadas negociações nas esferas do poder.
No entanto, os analistas ficaram surpresos porque as acusações de suborno ficaram reduzidas a um posto ocupado antigamente por Bo Xilai, quando nos anos 1990 dirigia a cidade de Dalian (nordeste).
O político ascendeu muito depois no Partido Comunista, chegando a dirigir a gigantesca metrópole de Chongqin (centro-oeste).
Steve Tsang, especialista da Universidade de Nottingham, considerou que a moderação nas acusações contra Bo Xilai evidenciam a vontade do Partido Comunista de suavizar a agitação provocada pelo delicado processo, envolvendo a menor quantidade possível de dirigentes importantes.
Por outro lado, Bo Xilai é acusado de abuso de poder por ter impedido que seu braço direito e chefe da polícia de Chongqing, Wang Lijun, investigasse sobre sua esposa, suspeita em um caso de assassinato.
Em agosto de 2012, sua esposa, Gu Kailai, foi considerada culpada pelo assassinato de um britânico, um crime que desencadeou um escândalo que sacudiu o Partido Comunista.
Ninguém duvida de que Bo Xilai será condenado. Os tribunais da China funcionam sob o controle direto do Partido Comunista e os juízes quase nunca se arriscam a questionar as acusações feitas pelo partido único e no poder.
COPIADO http://www.afp.com/
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