Daniela Fernandes
Courbefy, situado a 40 quilômetros de Limoges, teve moradores até a década de 60, contou à BBC Brasil Bernard Guilhem, prefeito de Saint-Nicolas Courbefy, localidade vizinha que engloba, administrativamente, a área do vilarejo abandonado.
A partir dos anos 1970, diferentes empreendimentos, como clubes de férias para crianças e hotéis, foram sucessivamente realizados no vilarejo, mas todos faliram, afirma o prefeito.
O local está totalmente abandonado há quatro anos. As casas, que precisam ser restauradas, foram invadidas pelo mato.
Em razão de uma decisão de Justiça, Courbefy foi leiloado na semana passada por 300 mil euros para pagar as dívidas dos antigos proprietários do complexo hoteleiro, mas nenhum comprador apareceu na venda.
A história do vilarejo fantasma à venda que não atraiu interessados foi relatada em um artigo do jornal Le Parisien na semana passada.
O assunto deixou muitos franceses comovidos. Após a publicação do artigo, Courbefy passou a atrair inúmeros visitantes e potenciais compradores, além de televisões internacionais.
No final de semana, o movimento foi tão intenso que o prefeito teve de atuar como agente imobiliário para atender as pessoas que foram ao local.
Além das visitas, ele conta ter recebido também mais de uma centena de telefonemas.
"São franceses de várias regiões, mas também estrangeiros de inúmeros países da Europa e de outros continentes. Já recebemos uma ligação dos Emirados Árabes e nesta segunda-feira fomos contatados por um chinês", conta.
São particulares ou pessoas que representam empresas, afirma o prefeito. Ele diz ter agora mais esperanças de que o vilarejo possa encontrar um comprador no próximo leilão, que será realizado nesta sexta-feira.
Como prevê a lei francesa, um acréscimo de 10% deve ser feito ao valor da primeira tentativa de venda pública, que foi de 300 mil euros, afirma Ghilhem.
COPIADO : http://www.bbc.co.uk/
Atualizado em 28 de fevereiro, 2012 - 05:19 (Brasília) 08:19 GMT
A venda de um vilarejo abandonado na França, cujo preço é estimado em 330 mil euros (ou cerca de R$ 760 mil), despertou o interesse de centenas de pessoas. A prefeitura afirma ter recebido propostas inclusive do exterior, de países como os Estados Unidos, Inglaterra, Emirados Árabes e China.
Courbefy, no centro-oeste da França, possui 19 casas, piscina, quadra de tênis, estábulos e restaurante. Há também uma igreja do século 13 e ruínas de um castelo nos arredores, mas eles não estão à venda por pertencerem à prefeitura.A quantia exigida na venda do vilarejo permitiria comprar em Paris um apartamento de apenas 40 m² em bairros populares da capital. Ou um de cerca de 20 m² em uma área nobre da cidade.
Courbefy, situado a 40 quilômetros de Limoges, teve moradores até a década de 60, contou à BBC Brasil Bernard Guilhem, prefeito de Saint-Nicolas Courbefy, localidade vizinha que engloba, administrativamente, a área do vilarejo abandonado.
Prefeito e agente imobiliário
O local ficou deserto na década de 1960 devido ao êxodo da população rural da região.A partir dos anos 1970, diferentes empreendimentos, como clubes de férias para crianças e hotéis, foram sucessivamente realizados no vilarejo, mas todos faliram, afirma o prefeito.
O local está totalmente abandonado há quatro anos. As casas, que precisam ser restauradas, foram invadidas pelo mato.
A história do vilarejo fantasma à venda que não atraiu interessados foi relatada em um artigo do jornal Le Parisien na semana passada.
O assunto deixou muitos franceses comovidos. Após a publicação do artigo, Courbefy passou a atrair inúmeros visitantes e potenciais compradores, além de televisões internacionais.
No final de semana, o movimento foi tão intenso que o prefeito teve de atuar como agente imobiliário para atender as pessoas que foram ao local.
Além das visitas, ele conta ter recebido também mais de uma centena de telefonemas.
"São franceses de várias regiões, mas também estrangeiros de inúmeros países da Europa e de outros continentes. Já recebemos uma ligação dos Emirados Árabes e nesta segunda-feira fomos contatados por um chinês", conta.
São particulares ou pessoas que representam empresas, afirma o prefeito. Ele diz ter agora mais esperanças de que o vilarejo possa encontrar um comprador no próximo leilão, que será realizado nesta sexta-feira.
Como prevê a lei francesa, um acréscimo de 10% deve ser feito ao valor da primeira tentativa de venda pública, que foi de 300 mil euros, afirma Ghilhem.
COPIADO : http://www.bbc.co.uk/
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