25/01/2013 - 16:09
Tchecos voltam às urnas para eleger presidente no segundo turno
PRAGA (AFP)
Os tchecos voltam às urnas nesta sexta-feira e no sábado para
participar no segundo turno das eleições presidenciais, onde terão que
escolher o sucessor de Vaclav Klaus entre dois candidatos, Milos Zeman,
veterano da esquerda, e o atual chefe da diplomacia, Karel
Schwarzenberg, um aristocrata de direita.
O resultado é incerto, depois que os dois candidatos terminaram o primeiro turno, nos dias 11 e 12 de janeiro, quase empatados, com 24,2% dos votos para Zeman e 23,4% para Schwarzenberg.
O novo presidente será anunciado no sábado à tarde.
"Karel Schwarzenberg é um advogado partidário da integração europeia, enquanto Milos Zeman é um pragmático capaz de mudar de posição com flexibilidade", afirma o cientista político Josef Mlejnek da Universidade Carlos, em Praga.
Fora a posição em relação à União Europeia, que a República Tcheca integrou em 2004, é difícil encontrar pontos comuns entre os dois.
Schwarzenberg, de 75 anos, foi colaborador do ex-presidente Vaclav Havel e ministro das Relações Exteriores de 2007 a 2009 e em 2010. Conta com um forte apoio em Praga e outras grandes cidades. Humanista e conservador, também é favorito entre os meios artísticos e entre os jovens.
Zeman, um economista de 68 anos, foi presidente da Câmara Baixa entre 1996-1998 e primeiro-ministro social-democrata em 1998-2002. Seus eleitorado está fora da capital, em regiões afetadas pela reestruturação econômica.
As eleições ocorrem em um difícil contexto social-econômico, após a recessão registrada em 2012 e uma taxa de desemprego de 9,4%.
O novo presidente será o terceiro a assumir o mandato depois da independência da República Tcheca em 1993, seguido do ex-dissidente Vaclav Havel, falecido em 2011, e do eurocético Vaclav Klaus, que tem seu segundo mandato de cinco anos prestes a terminar no dia 7 de março.
Ambos foram eleitos pelo parlamento em um procedimento questionado na ocasião. Em fevereiro de 2012, os deputados decidiram eleger, a partir dessa data, o novo presidente por meio do voto direto.
Os colégios eleitorais fecham suas urnas nesta sexta-feira às 21H00 GMT (19h00 no horário de Brasília) e reabrem no sábado às 07H00 GMT.
O resultado é incerto, depois que os dois candidatos terminaram o primeiro turno, nos dias 11 e 12 de janeiro, quase empatados, com 24,2% dos votos para Zeman e 23,4% para Schwarzenberg.
O novo presidente será anunciado no sábado à tarde.
"Karel Schwarzenberg é um advogado partidário da integração europeia, enquanto Milos Zeman é um pragmático capaz de mudar de posição com flexibilidade", afirma o cientista político Josef Mlejnek da Universidade Carlos, em Praga.
Fora a posição em relação à União Europeia, que a República Tcheca integrou em 2004, é difícil encontrar pontos comuns entre os dois.
Schwarzenberg, de 75 anos, foi colaborador do ex-presidente Vaclav Havel e ministro das Relações Exteriores de 2007 a 2009 e em 2010. Conta com um forte apoio em Praga e outras grandes cidades. Humanista e conservador, também é favorito entre os meios artísticos e entre os jovens.
Zeman, um economista de 68 anos, foi presidente da Câmara Baixa entre 1996-1998 e primeiro-ministro social-democrata em 1998-2002. Seus eleitorado está fora da capital, em regiões afetadas pela reestruturação econômica.
As eleições ocorrem em um difícil contexto social-econômico, após a recessão registrada em 2012 e uma taxa de desemprego de 9,4%.
O novo presidente será o terceiro a assumir o mandato depois da independência da República Tcheca em 1993, seguido do ex-dissidente Vaclav Havel, falecido em 2011, e do eurocético Vaclav Klaus, que tem seu segundo mandato de cinco anos prestes a terminar no dia 7 de março.
Ambos foram eleitos pelo parlamento em um procedimento questionado na ocasião. Em fevereiro de 2012, os deputados decidiram eleger, a partir dessa data, o novo presidente por meio do voto direto.
Os colégios eleitorais fecham suas urnas nesta sexta-feira às 21H00 GMT (19h00 no horário de Brasília) e reabrem no sábado às 07H00 GMT.
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