25/01/2013 - 15:29
Polícia usa gás lacrimogêneo contra manifestantes egípcios
ALEXANDRIA, Egito (AFP)
A polícia egípcia usou gás lacrimogêneo contra manifestantes em
Alexandria (norte) e Suez (noroeste), segundo testemunhas, enquanto
manifestações são organizadas no Egito por ocasião do segundo
aniversário da revolta contra Hosni Mubarak.
Confrontos foram registrados na segunda maior cidade do Egito entre a polícia e manifestantes que queimaram pneus.
"Tem muita fumaça por causa dos pneus queimados. E há pessoas deitadas no chão sem conseguir respirar devido ao gás lacrimogêneo", relatou à AFP Racha, habitante de Alexandria.
Em Suez, próximo a entrada sul do canal de mesmo nome, manifestantes lançaram pedras contra a sede do governo local. A polícia também respondeu com disparos de gás lacrimogêneo.
No Cairo, manifestantes hostis ao regime se reuniram em frente ao prédio da televisão estatal, que também abriga o ministério da Informação, antes de se concentrarem na Praça Tahrir, no centro da capital.
Os acessos ao prédio precisaram ser protegidos por policiais e militares, e o tráfego nos arredores foi bloqueado.
Na Praça Tahrir, milhares de manifestantes protestam contra o presidente islâmico Mohamed Mursi e para exigir uma "nova revolução".
Confrontos esporádicos foram registrados entre a polícia e manifestantes nas ruas adjacentes da emblemática praça, epicentro dos protestos de janeiro-fevereiro de 2011 que derrubaram Mubarak.
Os manifestantes querem "cobrar as reivindicações da revolução de 25 de janeiro" de 2011 e acusam Mursi de reproduzir um sistema autoritário e socialmente injusto, e de privilegiar a ideologia islâmica.
COPIADO http://www.afp.com/pt
Confrontos foram registrados na segunda maior cidade do Egito entre a polícia e manifestantes que queimaram pneus.
"Tem muita fumaça por causa dos pneus queimados. E há pessoas deitadas no chão sem conseguir respirar devido ao gás lacrimogêneo", relatou à AFP Racha, habitante de Alexandria.
Em Suez, próximo a entrada sul do canal de mesmo nome, manifestantes lançaram pedras contra a sede do governo local. A polícia também respondeu com disparos de gás lacrimogêneo.
No Cairo, manifestantes hostis ao regime se reuniram em frente ao prédio da televisão estatal, que também abriga o ministério da Informação, antes de se concentrarem na Praça Tahrir, no centro da capital.
Os acessos ao prédio precisaram ser protegidos por policiais e militares, e o tráfego nos arredores foi bloqueado.
Na Praça Tahrir, milhares de manifestantes protestam contra o presidente islâmico Mohamed Mursi e para exigir uma "nova revolução".
Confrontos esporádicos foram registrados entre a polícia e manifestantes nas ruas adjacentes da emblemática praça, epicentro dos protestos de janeiro-fevereiro de 2011 que derrubaram Mubarak.
Os manifestantes querem "cobrar as reivindicações da revolução de 25 de janeiro" de 2011 e acusam Mursi de reproduzir um sistema autoritário e socialmente injusto, e de privilegiar a ideologia islâmica.
COPIADO http://www.afp.com/pt
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