01/01/2013 - 13:27
Teerã critica Obama por lei contra influência iraniana na América Latina
TEERÅ (AFP)
O governo do Irã criticou o presidente dos Estados Unidos, Barack
Obama, por ter assinado uma lei que pretende conter a influência
iraniana na América Latina, que Teerã considera uma intervenção na
região.
"É uma clara intervenção nos assuntos da América Latina. Mostra que não estão familiarizados com as novas relações internacionais", declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast.
"Os Estados Unidos ainda vivem na época da Guerra Fria e consideram a América Latina seu quintal", completou.
"Recomendamos que respeitem os direitos das nações no mundo atual (...) a opinião pública mundial não aceita uma iniciativa intervencionista semelhante", disse o porta-voz.
Mehmanparast afirmou que a relação do Irã com todas as nações, e em particular com os países latino-americanos, é "amistosa" e se baseia no "respeito mútuo e nos interesses recíprocos".
Na sexta-feira passada, Obama assinou a lei que será utilizada pelo Departamento de Estado para contra-atacar a suposta influência iraniana na América Latina. O texto ainda deve ser publicado oficialmente para entrar em vigor.
O Irã, submetido a sanções internacionais por seu programa nuclear, abriu seis novas embaixadas na região desde 2005 (11 no total atualmente) e 17 centros culturais.
A "Lei para enfrentar o Irã no Hemisfério Ocidental", aprovada com amplo apoio dos congressistas republicanos e democratas no início de 2012, estipula que o Departamento de Estado deve desenvolver uma estratégia para "enfrentar a crescente presença e atividade hostil do Irã" na região.
No entanto, altos funcionários do Departamento de Estado e fontes dos serviços de inteligência americanos destacaram que não há indícios de atividades ilícitas do Irã na América Latina.
COPIADO http://www.afp.com
"É uma clara intervenção nos assuntos da América Latina. Mostra que não estão familiarizados com as novas relações internacionais", declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast.
"Os Estados Unidos ainda vivem na época da Guerra Fria e consideram a América Latina seu quintal", completou.
"Recomendamos que respeitem os direitos das nações no mundo atual (...) a opinião pública mundial não aceita uma iniciativa intervencionista semelhante", disse o porta-voz.
Mehmanparast afirmou que a relação do Irã com todas as nações, e em particular com os países latino-americanos, é "amistosa" e se baseia no "respeito mútuo e nos interesses recíprocos".
Na sexta-feira passada, Obama assinou a lei que será utilizada pelo Departamento de Estado para contra-atacar a suposta influência iraniana na América Latina. O texto ainda deve ser publicado oficialmente para entrar em vigor.
O Irã, submetido a sanções internacionais por seu programa nuclear, abriu seis novas embaixadas na região desde 2005 (11 no total atualmente) e 17 centros culturais.
A "Lei para enfrentar o Irã no Hemisfério Ocidental", aprovada com amplo apoio dos congressistas republicanos e democratas no início de 2012, estipula que o Departamento de Estado deve desenvolver uma estratégia para "enfrentar a crescente presença e atividade hostil do Irã" na região.
No entanto, altos funcionários do Departamento de Estado e fontes dos serviços de inteligência americanos destacaram que não há indícios de atividades ilícitas do Irã na América Latina.
COPIADO http://www.afp.com
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