história de ponta negra
'estrondo'
Documentário dá voz a moradores
Trabalho foi produzido por alunos do
curso de Rádio e TV da UFRN. Transformações do cartão postal de Natal
são relembradas em documentário.
07/07/2013 13h04
- Atualizado em
07/07/2013 13h04
'Estrondo' foi produzido por alunos do curso de Rádio e TV da universidade.
Transformações do cartão postal de Natal são relembradas no trabalho.
Do G1 RN
1 comentário
Orientado pela professora Maria Ângela Pavan, o trabalho recebeu nota 10 da banca julgadora. As filmagens aconteceram entre março e abril deste ano. "A ideia surgiu pois sou nascido e criado em Ponta Negra, onde moro há 23 anos. Queria contar a história ouvindo a população, que nunca é escutada sobre os processos urbanísticos feitos no bairro", explica Ygor Felipe.
Para reconstruir a vida do bairro nas últimas décadas, os estudantes ouviram moradores, pescadores e comerciantes, que acompanharam a transformação de uma região habitada por agricultores e pouco frequentada no lugar mais badalado pelos turistas que chegam à capital potiguar.
Ygor explica que em 50 anos o perfil da região mudou completamente. "Era um local isolado, onde só vinham veranistas na década de 1960. Quem morava na Vila de Ponta Negra [comunidade que fica no bairro] era agricultor na época de chuva, e quando não chovia, buscava a pesca para se manter", conta o estudante.
Antes pouco visitada, Ponta Negra se tornou cartão
postal da cidade (Foto: Reprodução/Documentário)
No documentário, moradores relembram a disputa pelas terras que estão
atualmente dentro da área da Barreira do Inferno, centro de lançamento
de foguetes da Força Aérea Brasileira (FAB) fundado em 1965. Os relatos
falam sobre a briga entre os agricultores de Ponta Negra e o empresário
Fernando Pedroza, irmão de Sílvio Pedroza, que foi prefeito de Natal e
governador do Rio Grande do Norte.postal da cidade (Foto: Reprodução/Documentário)
Estrondo narra ainda o processo de urbanização e o crescimento do turismo na região. Na praia, a atividade comercial cresceu. "Quando os moradores perderam as terras, eles foram para a praia e até hoje vivem dela", conta Ygor. A retirada das barracas da beira da praia, a exploração comercial do Morro do Careca e a destruição do calçadão pela força da água também são lembrados.
tópicos:
- Natal,
- Rio Grande do Norte
- COPIADO http://g1.globo.com/rn
Nenhum comentário:
Postar um comentário