Rússia
O primeiro-ministro russo Vladimir Putin afirmou que uma segunda volta das eleições legislativas em março é possível, mas que, caso venha a acontecer, poderá desequilibrar a situação política do país. 
Protestos na Rússia por alegada fraude eleitoral Imagem: EPA/SERGEI ILNITSKY "Uma segunda volta é possível de acordo com a nossa legislação. Eu compreendo, e acho que vocês também, que uma segunda volta significará o prolongamento de uma forma de combate e, portanto, de uma certa desestabilização da nossa situação política", declarou Putin perante os observadores eleitorais russos.
"Mas, não há nada de assustador nisso, eu estou pronto, se for preciso, trabalharemos para a segunda volta", acrescentou o homem forte da Rússia.
Além disso, Vladimir Putin disse que existe o risco dos seus apoiantes não comparecerem às urnas no dia 4 de março, confiando que ele vai vencer.
"Existe o risco de muitas pessoas não virem, partindo do princípio 'ele vai ganhar, não preciso ir'", acrescentou o ex-agente da KGB.
Vladimir Putin é o grande favorito numa possível segunda volta das eleições. Os outros candidatos são o milionário Mikhail Prokhorov e os líderes de três partidos ligados ao Kremlin: o comunista Guennadi Ziouganov, o populista Vladimir Jirinovski e o chefe do partido Rússia Justa, Sergueï Mironov.
As sondagens dão 50% das intenções de voto ao atual primeiro-ministro russo. Em 2000 e 2004 este venceu, logo na primeira volta e com uma larga vantagem, as duas eleições.
Onda de contestação
A Rússia enfrenta uma onda de contestação sem precedentes desde a chegada de Putin ao poder, em dezembro. Segundo a oposição e observadores internacionais, as eleições legislativas que o conduziram ao cargo foram marcadas por fraudes.
Milhares de russos já se manifestaram em Moscovo, e está marcado um novo protesto para este sábado.
Hoje, os militantes do movimento russo Solidariedade colocaram uma enorme faixa com a inscrição "Putin, vá embora", num edifício situado diante do Kremlin.
A faixa amarela de grandes dimensões, que mostra uma caricatura do primeiro-ministro Vladimir Putin riscado com uma cruz negra, foi presa num painel publicitário instalado no telhado de um prédio bem à frente do Kremlin, sede do poder político na Rússia.
"O nosso objetivo é recordar a todos que está prevista para esta semana uma manifestação para pedir eleições honestas", explicou à AFP Anastassia Rybachenko, militante do Solidariedade. Segundo Anastassia, a faixa foi retirada pelas autoridades uma hora depois.
COPIADO : http://diariodigital.sapo.pt/
"Mas, não há nada de assustador nisso, eu estou pronto, se for preciso, trabalharemos para a segunda volta", acrescentou o homem forte da Rússia.
Além disso, Vladimir Putin disse que existe o risco dos seus apoiantes não comparecerem às urnas no dia 4 de março, confiando que ele vai vencer.
"Existe o risco de muitas pessoas não virem, partindo do princípio 'ele vai ganhar, não preciso ir'", acrescentou o ex-agente da KGB.
Vladimir Putin é o grande favorito numa possível segunda volta das eleições. Os outros candidatos são o milionário Mikhail Prokhorov e os líderes de três partidos ligados ao Kremlin: o comunista Guennadi Ziouganov, o populista Vladimir Jirinovski e o chefe do partido Rússia Justa, Sergueï Mironov.
As sondagens dão 50% das intenções de voto ao atual primeiro-ministro russo. Em 2000 e 2004 este venceu, logo na primeira volta e com uma larga vantagem, as duas eleições.
Onda de contestação
A Rússia enfrenta uma onda de contestação sem precedentes desde a chegada de Putin ao poder, em dezembro. Segundo a oposição e observadores internacionais, as eleições legislativas que o conduziram ao cargo foram marcadas por fraudes.
Milhares de russos já se manifestaram em Moscovo, e está marcado um novo protesto para este sábado.
Hoje, os militantes do movimento russo Solidariedade colocaram uma enorme faixa com a inscrição "Putin, vá embora", num edifício situado diante do Kremlin.
A faixa amarela de grandes dimensões, que mostra uma caricatura do primeiro-ministro Vladimir Putin riscado com uma cruz negra, foi presa num painel publicitário instalado no telhado de um prédio bem à frente do Kremlin, sede do poder político na Rússia.
"O nosso objetivo é recordar a todos que está prevista para esta semana uma manifestação para pedir eleições honestas", explicou à AFP Anastassia Rybachenko, militante do Solidariedade. Segundo Anastassia, a faixa foi retirada pelas autoridades uma hora depois.
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