No Brasil se houvesse democracia fosse plena, eu não era obrigada a VOTAR! “R$ 2 bilhões não é demais para se ter democracia no Brasil”, diz Jucá Não votaria em políticos assim.

Dinheiro que podem tirar recursos de envesmentos público.

Fundo público de campanha para 2018 Cheque em branco. 

“R$ 2 bilhões não é demais para se ter democracia no Brasil”, diz Jucá


Agência Brasil
Jucá é um dos principais apoiadores do projeto que cria fundo eleitoral com recursos públicos

Líder do governo no Senado e um dos principais fiadores da gestão Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse nesta terça-feira (26) que o aporte de R$ 2 bilhões para financiar campanhas eleitorais, ideia em gestão na Casa, “não é demais para se ter democracia no Brasil”. O peemedebista se refere ao projeto, que tem seu apoio, que cria um fundo eleitoral, tendo recursos públicos como fonte custeio, para financiamento de campanhas.
“R$ 2 bilhões não é demais, ainda mais se abrindo mão de dotações do Congresso, não é demais para se ter democracia no Brasil”, afirmou o senador, em entrevista no Palácio do Planalto, depois de cerimônia para concessão de microcrédito para beneficiários do Bolsa Família.
A solenidade, segundo oposicionistas, foi a tentativa do governo em produzir uma pauta positiva no momento em que era lida a denúncia contra o presidente Michel Temer por organização criminosa e obstrução de Justiça. A leitura durou quase seis horas e foi feita pela deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) e seu colega JHC (PSB-AL), que a substitui por mais de uma hora.
Para Jucá, a constituição do fundo dará “igualdade de disputa” nas próximas eleições. Ele defendeu ainda a manutenção de algumas regras político-eleitorais em discussão no Senado. “Eu não quero acabar com o horário gratuito eleitoral, porque na hora que acabar com o horário gratuito eleitoral só vai ter horário quem é rico, quem tem condição. Eu quero que todos tenham a condição de disputar em igualdade”, acrescentou.
Propaganda em xeque
Mais cedo, líderes de bancada participaram de reunião na residência oficial do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), justamente para discutir a tramitação da proposta, pronta para o plenário. No texto original, extingue-se a propaganda partidária e o próprio horário eleitoral gratuito em rádio e TV. A proposição determina que o valor correspondente à compensação fiscal que a União concede às emissoras, em uma espécie de pagamento pela veiculação de tais programas eleitorais, seja reservado à composição do fundo de eleitoral.
Trata-se do Projeto de Lei 206/2017, de autoria do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que cria o Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Na última quarta-feira (20), o senador Armando Monteiro (PTB-PE), escolhido relator do texto, apresentou um texto substitutivo para ser votado em plenário. Armando optou por um meio termo: põe-se fim à propaganda partidária em rádio e TV veiculada em anos sem eleições, mas mantém-se o horário gratuito para divulgar as candidaturas durante as campanhas em anos eleitorais.
O substitutivo de Armando Monteiro oferece alternativas de fontes de recursos para abastecer o fundo, como a metade do valor das emendas impositivas reservadas às bancadas de deputados e senadores, no âmbito do Orçamento Geral da União, mas apenas em anos eleitorais.
De uma forma ou de outra, estima-se que o fundo conte com R$ 3 bilhões já em 2018, embora Jucá tenha diminuído esse valor. O projeto também disciplina a distribuição dos recursos entre partidos e a repartição dos valores no bojo de uma mesma legenda, fixando ainda um limite de gastos para o pleito do próximo ano.

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