José Roberto Arruda é um ficha suja histórico. Conseguiu sobreviver aos escândalos nos primeiros governos Joaquim Roriz, chegou ao Senado como uma estrela ascendente. Ali, se deslumbrou. Virou até parceiro do então todo-poderoso Antônio Carlos Magalhães em uma conspirata.
Quando mais se achava rei da cocada, ele teve que renunciar ao mandato ao ser flagrado como um dos protagonistas, junto com ACM, de uma fraude no painel eletrônico do Senado.
Com sua lábia e inegável talento, Arruda conseguiu novas chances até se eleger governador do Distrito Federal. Voltou a delirar. Sonhou com voos bem maiores do que suas próprias asas.
De novo foi flagrado em seu jeito bipolar de fazer política. Pregava uma coisa e fazia outra. Apareceu recebendo e pagando propina. Tudo filmado. Foi preso, cassado.
Por qualquer critério, virou peça fora de qualquer jogo.
Mesmo assim, como o franco atirador de sempre, arriscou e se candidatou em 2014 ao governo do DF. Até liderou as pesquisas.
Como era previsível, ele foi barrado pela Lei da Ficha Limpa.
Quem o conhece sabe que, mesmo com o revés, não desistiu.
Quer ser protagonista, de alguma maneira, nas eleições em Brasília em 2018, mesmo pelas regras atuais não poder concorrer a cargo algum.
Mantém a ousadia de sempre. Cisca daqui e dali. Sua principal paquera é Jair Bolsonaro. Arruda quer ser seu parceiro em Brasília, ser dono do PEN, Partido Ecológico Nacional, uma sigla em mutação pela qual Bolsonaro concorreria ao Palácio do Planalto.
Nesse casamento com Bolsonaro, Arruda escolheria o candidato a governador e ajudaria a montar as coligações locais.
A conferir.
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