Macron reconhece crimes da colonização e pede nova relação com África
"Há erros e crimes, grandes coisas e histórias felizes", mas "os crimes da colonização europeia são inegáveis", declarou o presidente Macron.
É "um passado que deve passar", acrescentou.
"Não é simplesmente um diálogo franco-africano que devemos reconstruir juntos, mas um projeto entre ambos os continentes, uma relação nova voltada para pensar em sua boa dimensão", entre África e Europa, afirmou.
"A África não está nem perdida, nem salva. É um continente central", onde se cruzam "todos os desafios contemporâneos", acrescentou.
Macron também reiterou sua vontade de ajudar na constituição da força multinacional do G5 Sahel para lutar contra grupos extremistas.
Anunciou que "proporá uma iniciativa euro-africana" para "abater as organizações criminosas e as redes" de traficantes de pessoas que exploram os imigrantes subsaarianos - alguns deles, escravizados.
O presidente francês anunciou "um apoio em massa à retirada das pessoas em perigo" na Líbia, classificando a venda de imigrantes como escravos de "crime contra a humanidade", em um discurso para estudantes de Burkina Faso.
Macron disse ainda que a França será um "sócio privilegiado da África" na luta contra a mudança climática, destacando que é necessário tornar "a energia mais acessível, embora também mais limpa".
O presidente prometeu "duplicar" as parcerias entre universidades e escolas africanas e vistos de longa duração para os africanos que obtiveram seus diplomas na França.
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