Atualizado em 25 de fevereiro, 2012 - 19:06 (Brasília) 21:06 GM
A Cruz Vermelha, que havia começado na sexta-feira a retirar mulheres e crianças de Homs, disse que passou a maior parte do sábado negociando, sem sucesso, com autoridades sírias para tirar mais feridos da cidade.
Um porta-voz da Cruz vermelha disse que a prioridade seria retirar feridos do subúrbio de Baba Amr, principal bastião do movimento de protesto contra o regime do presidente Bashar al-Assad, iniciado há 11 meses.
Milhares de pessoas estão sitiadas em áreas residenciais submetidas a fortes bombardeios pelas forças do governo. Os distritos são defendidos por soldados rebeldes que se auto-denominam o Exército da Síria Livre e que contam somente com armamentos leves.
Jornalistas feridos estão entre os que buscam deixar o local. A Cruz Vermelha afirmou que pretende retirar todos os que necessitam de ajuda.
Dois jornalistas feridos fizeram apelos em vídeo por ajuda, a francesa Edith Bouvier, que tem uma perna quebrada, e o britânico Paul Conroy.
Ambos foram feridos no ataque que matou outros dois jornalistas, a americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik.
O grupo, chamado de "Amigos da Síria", emitiu uma declaração pedindo ao governo sírio que interrompa a violência imediatamente, permita a entrada de ajuda humanitária e permita o envio de suprimentos.
O grupo também prometeu ampliar as sanções contra a Síria, incluindo proibições de viagens, congelamentos de bens, interrupção do comércio de petróleo, redução das relações diplomáticas e o controle de carregamentos de armas.
A conferência endossou o principal grupo opositor, o Conselho Nacional Sírio, como uma voz "confiável" da oposição, mas evitou declarar o grupo como um possível novo governo.
O conselho já afirmou que uma intervenção militar externa poderia ser a "única opção" para remover o regime de al-Assad, mas nações árabes e ocidentais rejeitam até agora a ideia de uma missão internacional semelhante à que ajudou a derrubar o coronel Muamar Khadafi na Líbia.
Na conferência em Túnis, a Arábia Saudita defendeu que grupos oposicionistas sírios recebam armas para ajudar a derrubar o regime de Assad.
Aliados importantes da Síria, a China e a Rússia não estão presentes no encontro na Tunísia.
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, criticou os dois países, que usaram seu poder de veto no Conselho de Segurança da ONU para rejeitar resoluções contra a Síria.
"É muito preocupante ver esses dois membros permanentes do Conselho de Segurança usarem seus vetos enquanto pessoas estão sendo assassinadas - mulheres, crianças, corajosos homens jovens - e casas estão sendo destruídas", disse ela em Túnis.
"É lamentável, e eu pergunto: de que lado eles estão? Claramente não estão do lado do povo sírio", afirmou. COPIADO : http://www.bbc.co.uk/
Ativistas sírios disseram que pelo menos 41 civis e 16 soldados foram mortos em confrontos pelo país neste sábado.
Os números não podem ser confirmados de forma independente por causa do acesso restrito que a imprensa internacional tem na Síria.Cerca de metade das mortes teriam ocorrido na cidade de Homs, a terceira maior do país e que está sitiada há dias.
A Cruz Vermelha, que havia começado na sexta-feira a retirar mulheres e crianças de Homs, disse que passou a maior parte do sábado negociando, sem sucesso, com autoridades sírias para tirar mais feridos da cidade.
Homs
Cerca de 27 pessoas feridas foram retiradas de Homs na sexta-feira.Um porta-voz da Cruz vermelha disse que a prioridade seria retirar feridos do subúrbio de Baba Amr, principal bastião do movimento de protesto contra o regime do presidente Bashar al-Assad, iniciado há 11 meses.
Milhares de pessoas estão sitiadas em áreas residenciais submetidas a fortes bombardeios pelas forças do governo. Os distritos são defendidos por soldados rebeldes que se auto-denominam o Exército da Síria Livre e que contam somente com armamentos leves.
Dois jornalistas feridos fizeram apelos em vídeo por ajuda, a francesa Edith Bouvier, que tem uma perna quebrada, e o britânico Paul Conroy.
Ambos foram feridos no ataque que matou outros dois jornalistas, a americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik.
Diplomacia
Os esforços diplomáticos para tentar interromper a violência na Síria aumentaram na sexta-feira com um encontro de altos representantes de 70 países em Túnis, capital da Tunísia.O grupo, chamado de "Amigos da Síria", emitiu uma declaração pedindo ao governo sírio que interrompa a violência imediatamente, permita a entrada de ajuda humanitária e permita o envio de suprimentos.
O grupo também prometeu ampliar as sanções contra a Síria, incluindo proibições de viagens, congelamentos de bens, interrupção do comércio de petróleo, redução das relações diplomáticas e o controle de carregamentos de armas.
A conferência endossou o principal grupo opositor, o Conselho Nacional Sírio, como uma voz "confiável" da oposição, mas evitou declarar o grupo como um possível novo governo.
O conselho já afirmou que uma intervenção militar externa poderia ser a "única opção" para remover o regime de al-Assad, mas nações árabes e ocidentais rejeitam até agora a ideia de uma missão internacional semelhante à que ajudou a derrubar o coronel Muamar Khadafi na Líbia.
Na conferência em Túnis, a Arábia Saudita defendeu que grupos oposicionistas sírios recebam armas para ajudar a derrubar o regime de Assad.
Aliados importantes da Síria, a China e a Rússia não estão presentes no encontro na Tunísia.
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, criticou os dois países, que usaram seu poder de veto no Conselho de Segurança da ONU para rejeitar resoluções contra a Síria.
"É muito preocupante ver esses dois membros permanentes do Conselho de Segurança usarem seus vetos enquanto pessoas estão sendo assassinadas - mulheres, crianças, corajosos homens jovens - e casas estão sendo destruídas", disse ela em Túnis.
"É lamentável, e eu pergunto: de que lado eles estão? Claramente não estão do lado do povo sírio", afirmou. COPIADO : http://www.bbc.co.uk/
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