O presidente eleito do Egito promete um Estado civil à multidão na Praça Tahrir
CAIRO (AFP)
O presidente eleito egípcio, Mohamed Mursi, prometeu nesta
sexta-feira, na simbólica praça Tahrir do Cairo, ante milhares de
pessoas, que o Egito será um "estado civil, patriota e constitucional".
Ao chegar à praça, Mursi foi recebido com aplausos. Sua participação nesta manifestação, chamada de "o dia da entrega do poder" e organizada pelos militantes a favor da democracia e apoiada pela Irmandade Muçulmana, foi anunciada na quinta-feira
Esta manifestação visa a pressionar o exército, no poder desde a queda de Hosni Mubarak em fevereiro de 2011. Os seguidores dos Irmãos Muçulmanos ocupam há dias a Praça Tahrir para protestar contra as disposições constitucionais adotadas pelo Exército.
"Juro por Deus preservar o sistema republicano, respeitar a Constituição e a lei, proteger por completo os interesses do povo e preservar a independência da Nação e a segurança de seu território", prometeu solenemente ante a multidão.
O presidente eleito prestou homenagem à Praça Tahrir, palco e símbolo da "liberdade e da revolução" e se dirigiu ao "mundo livre, aos árabes, aos muçulmanos, ao povo do Egito, irmãos e irmãs, crianças, muçulmanos do Egito, cristãos do Egito".
Em seu discurso, Mursi - cuja eleição causou preocupação entre a grande comunidade de cristãos coptas -, aludiu aos Estados Unidos alertando que sua política será marcadamentre diferente da de seus antecessores.
Também prometeu à multidão que tentará obter a liberdade de Omar Abdul Rahman, um clérigo egípcio cego e preso desde 1993 em função dos ataques ao World Trade Center.
Abdul Rahman foi condenado em 1995 por seu papel no ataque ao World Trade Center, em outros planos de ataque a alvos em Nova York, incluindo as Nações Unidas, e um plano para assassinar Mubarak.
Mursi será empossado neste sábado pelo Alto Tribunal Constitucional às 11H00 da manhã (06H00 Brasília), quando prestar juramento diante da Assembleia Geral do tribunal.
O presidente irá em seguida para a Universidade do Cairo, onde fará um discurso à Nação, acrescenta a agência de notícias.
Candidato dos Irmãos Muçulmanos, Mohamed Mursi, que derrotou Ahmad Shafiq, último primeiro-ministro de Hosni Mubarak, é o primeiro presidente do Egito fora do aparato militar em muitos anos.
O Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), que dirige o país desde a demissão forçada de Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, se comprometeu a entregar o poder ao novo chefe de Estado até 30 de junho.
A princípio, Mursi deveria ser empossado na Assembleia do Povo, mas o local foi alterado por determinação da "Declaração Constitucional Complementar", pela qual o Exército recuperou o poder legislativo após dissolver o Parlamento, dominado pelos Irmãos Muçulmanos, em virtude de decisão judicial contra a fórmula das eleições. Copiado : http://www.afp.com
Ao chegar à praça, Mursi foi recebido com aplausos. Sua participação nesta manifestação, chamada de "o dia da entrega do poder" e organizada pelos militantes a favor da democracia e apoiada pela Irmandade Muçulmana, foi anunciada na quinta-feira
Esta manifestação visa a pressionar o exército, no poder desde a queda de Hosni Mubarak em fevereiro de 2011. Os seguidores dos Irmãos Muçulmanos ocupam há dias a Praça Tahrir para protestar contra as disposições constitucionais adotadas pelo Exército.
"Juro por Deus preservar o sistema republicano, respeitar a Constituição e a lei, proteger por completo os interesses do povo e preservar a independência da Nação e a segurança de seu território", prometeu solenemente ante a multidão.
O presidente eleito prestou homenagem à Praça Tahrir, palco e símbolo da "liberdade e da revolução" e se dirigiu ao "mundo livre, aos árabes, aos muçulmanos, ao povo do Egito, irmãos e irmãs, crianças, muçulmanos do Egito, cristãos do Egito".
Em seu discurso, Mursi - cuja eleição causou preocupação entre a grande comunidade de cristãos coptas -, aludiu aos Estados Unidos alertando que sua política será marcadamentre diferente da de seus antecessores.
Também prometeu à multidão que tentará obter a liberdade de Omar Abdul Rahman, um clérigo egípcio cego e preso desde 1993 em função dos ataques ao World Trade Center.
Abdul Rahman foi condenado em 1995 por seu papel no ataque ao World Trade Center, em outros planos de ataque a alvos em Nova York, incluindo as Nações Unidas, e um plano para assassinar Mubarak.
Mursi será empossado neste sábado pelo Alto Tribunal Constitucional às 11H00 da manhã (06H00 Brasília), quando prestar juramento diante da Assembleia Geral do tribunal.
O presidente irá em seguida para a Universidade do Cairo, onde fará um discurso à Nação, acrescenta a agência de notícias.
Candidato dos Irmãos Muçulmanos, Mohamed Mursi, que derrotou Ahmad Shafiq, último primeiro-ministro de Hosni Mubarak, é o primeiro presidente do Egito fora do aparato militar em muitos anos.
O Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), que dirige o país desde a demissão forçada de Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, se comprometeu a entregar o poder ao novo chefe de Estado até 30 de junho.
A princípio, Mursi deveria ser empossado na Assembleia do Povo, mas o local foi alterado por determinação da "Declaração Constitucional Complementar", pela qual o Exército recuperou o poder legislativo após dissolver o Parlamento, dominado pelos Irmãos Muçulmanos, em virtude de decisão judicial contra a fórmula das eleições. Copiado : http://www.afp.com
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