Segurança para JMJ envolve
30 mil homens
22/07/2013 09h09
- Atualizado em
22/07/2013 11h30
A caminho do Brasil, Papa se diz preocupado com jovens sem trabalho
Francisco também condenou 'cultura de rejeição aos idosos'.
Pontífice argentino vem ao Rio para a Jornada Mundial da Juventude.
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"A crise mundial não gerou boas coisas para os jovens. Na semana passada, examinei a porcentagem de jovens sem trabalho. Corremos o risco de ter uma geração que jamais teve um trabalho", disse o pontífice, que vem ao Rio, na sua primeira viagem internacional no cargo, para participar da Jornada Mundial da Juventude.
"Essa primeira viagem é para encontrar os jovens, a quem quero encontrar não isolados, mas em meio ao tecido social. Em sociedade, pois quando isolamos os jovens, fazemos uma injustiça, pois lhe retiramos o sentido de pertencimento", disse o Papa aos jornalistas que o acompanham no voo.
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Francisco também condenou a "cultura de rejeição aos idosos" que
geralmente impera no mundo contemporâneo e disse que a sociedade precisa
da "sabedoria" dos mais velhos."Um povo avança com os dois (jovens e velhos)", disse. "As pessoas anciãs têm a sabedoria, a história, a pátria, a família. Todos precisamos deles."
Respeitando seu estilo simples e franco, o Papa cumprimentou um por um todos os 70 jornalistas a bordo. Ele confessou que evita dar entrevistas porque considera "esgotador".
O avião com o Papa saiu de Roma pouco antes das 9hlocais (4h de Brasília). Sempre simples, chegou ao avião carregando ele mesmo sua bagagem de mão, uma maleta preta.
Antes do embarque, o escritório de imprensa da Santa Sé havia dito que o pontífice não iria dar entrevistas no avião, como costumavam fazer seus antecessores João Paulo II e Bento XVI.
Mas, ao se comparar com o profeta Daniel quando foi lançado ao poço dos leões, o pontífice brincou dizendo que os jornalistas não pareciam tão "ferozes".
Ao fim da entrevista, o Papa agradeceu aos jornalistas pela "companhia" e os convidou a "colaborar" com ele "pelo bem da sociedade".
O voo de Francisco deve chegar ao Rio de Janeiro às 16h.
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Visita do Papa Francisco ao Rio pode alterar protestos na cidade“Muitos estão esperando milagres, e a Dilma é uma delas. Ela espera que ele mele os protestos, mas ele os ilumina", afirma Ricardo Amorim.Edição do dia 22/07/201322/07/2013 11h05 - Atualizado em 22/07/2013 11h09
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“Muitos estão esperando milagres, e a Dilma é uma delas. Ela espera que ele mele os protestos, mas ele os ilumina", afirma Ricardo Amorim.
“Muitas pessoas estão esperando milagres, e a Dilma é uma delas. Ela espera que ele mele os protestos, mas ele ilumina os protestos. Pelo menos foi o que aconteceu com a Copa das Confederações, e não acho que com o Papa será diferente. O mês de férias escolares e universitárias no Brasil deu uma esfriada nos protestos, mas eles não pararam. A visita do Papa não deve mudar muita coisa”, afirma o comentarista Ricardo Amorim.
O presidente da Fifa disse que a Copa no Brasil pode ter sido um erro. Será que o Vaticano vai considerar a Jornada no Brasil um erro também? “O Papa Francisco foi eleito com duas missões: reformar a cúria e tentar recuperar parte do rebanho perdido na América Latina. Reformar a cúria é complicado, mas a segunda missão é mais simples, paradoxalmente. Ele tem que se afastar dos políticos para poder recuperar os fiéis”, ressalta o comentarista Diogo Mainardi.tópicos:- Brasil,
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- COPIADO http://g1.globo.com/globo-news
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