30/10/2013 - 11:43
Cairo (AFP)
As forças de segurança prenderam nesta quarta-feira uma das últimas
figuras da liderança da Irmandade Muçulmana egípcia que ainda estava em
liberdade, Esam al-Erian, anunciou o ministério do Interior do Egito.
Erian, vice-presidente da estrutura política da Irmandade, o Partido da Liberdade e da Justiça (PLJ), foi detido durante a madrugada em seu esconderijo na zona leste do Cairo.
Em fotos divulgadas nas redes sociais, aparentemente feitas durante a detenção, Erian aparece sorridente e faz um gesto para criticar a derrubada do presidente islamita Mohamed Mursi, deposto pelos militares em 3 de julho.
Mais de mil partidários de Mursi morreram em ações da polícia e do exército desde a violenta dispersão de seus simpatizantes, em 14 de agosto. Além disso, mais de 2.000 integrantes da Irmandade Muçulmana foram detidos.
Mursi comparecerá a partir de 4 de novembro a um tribunal do Cairo, acusado de "incitação ao assassinato" de manifestantes em 5 de dezembro de 2012, quando estava no poder. Os partidários anunciaram na segunda-feira que Mursi não reconhece a autoridade do tribunal responsável por seu julgamento.
O exército, que nomeou um governo e um presidente interino, mantém Mursi detido em um local secreto.
A Irmandade, que não consegue mobilizar o mesmo número de manifestantes como aconteceu pouco depois da queda de Mursi, convocou protestos para o dia do início do julgamento. O governo advertiu que mobilizará as forças de segurança e analistas temem novos atos de violência.
COPIADO http://www.afp.com/pT
Erian, vice-presidente da estrutura política da Irmandade, o Partido da Liberdade e da Justiça (PLJ), foi detido durante a madrugada em seu esconderijo na zona leste do Cairo.
Em fotos divulgadas nas redes sociais, aparentemente feitas durante a detenção, Erian aparece sorridente e faz um gesto para criticar a derrubada do presidente islamita Mohamed Mursi, deposto pelos militares em 3 de julho.
Mais de mil partidários de Mursi morreram em ações da polícia e do exército desde a violenta dispersão de seus simpatizantes, em 14 de agosto. Além disso, mais de 2.000 integrantes da Irmandade Muçulmana foram detidos.
Mursi comparecerá a partir de 4 de novembro a um tribunal do Cairo, acusado de "incitação ao assassinato" de manifestantes em 5 de dezembro de 2012, quando estava no poder. Os partidários anunciaram na segunda-feira que Mursi não reconhece a autoridade do tribunal responsável por seu julgamento.
O exército, que nomeou um governo e um presidente interino, mantém Mursi detido em um local secreto.
A Irmandade, que não consegue mobilizar o mesmo número de manifestantes como aconteceu pouco depois da queda de Mursi, convocou protestos para o dia do início do julgamento. O governo advertiu que mobilizará as forças de segurança e analistas temem novos atos de violência.
COPIADO http://www.afp.com/pT
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