30/10/2013 - 13:51
Berlim (AFP)
O diretor do serviço de inteligência exterior alemão BND, Gerhard
Schindler, negou nesta quarta-feira no semanário Die Zeit as declarações
de seu colega americano, que afirmou que a Alemanha espiona os Estados
Unidos em território americano.
"Não são realizadas operações de vigilância das telecomunicações a partir da embaixada alemã em Washington", afirmou o diretor do BND na edição on-line do Die Zeit.
O diretor nacional da inteligência americana, James Clapper, e o diretor da Agência de Segurança Nacional americana (NSA), o general Keith Alexander, indicaram na terça-feira no Congresso que países aliados realizam ou realizavam atividades de espionagem contra os Estados Unidos.
Uma delegação da chancelaria e dos serviços secretos alemães se reunirá nesta quarta-feira em Washington com representantes do governo dos Estados Unidos após as revelações de espionagem das comunicações telefônicas da chanceler Angela Merkel, segundo a imprensa alemã.
O governo de Berlim espera concluir no médio prazo um acordo com os Estados Unidos, através do qual os americanos se comprometam a não espionar o governo ou representações diplomáticas alemãs, segundo a mesma fonte.
Os Estados Unidos negaram categoricamente na terça-feira as revelações do jornal francês Le Monde, do jornal El Mundo e do italiano L'Espresso sobre a interceptação das comunicações dos cidadãos europeus pela NSA.
O Le Monde e o El Mundo informaram nos últimos dias, com base em documentos fornecidos pelo ex-consultor da NSA Edward Snowden, que a agência americana havia espionado mais de 70 milhões de chamadas telefônicas na França e 60 milhões na Espanha no período de um mês.
O diretor da NSA também confirmou as revelações do jornal The Wall Street Journal segundo as quais as interceptações telefônicas praticadas nestes países e atribuídas ao organismo que dirige foram realizadas pelos serviços secretos europeus e depois fornecidas à agência americana.
O ex-consultor da NSA, Edward Snowden, já havia afirmado em uma entrevista publicada em julho pelo Der Spiegel que os agentes da NSA "trabalhavam lado a lado com os alemães e com a maioria dos Estados ocidentais".
COPIADO http://www.afp.com/pt/
"Não são realizadas operações de vigilância das telecomunicações a partir da embaixada alemã em Washington", afirmou o diretor do BND na edição on-line do Die Zeit.
O diretor nacional da inteligência americana, James Clapper, e o diretor da Agência de Segurança Nacional americana (NSA), o general Keith Alexander, indicaram na terça-feira no Congresso que países aliados realizam ou realizavam atividades de espionagem contra os Estados Unidos.
Uma delegação da chancelaria e dos serviços secretos alemães se reunirá nesta quarta-feira em Washington com representantes do governo dos Estados Unidos após as revelações de espionagem das comunicações telefônicas da chanceler Angela Merkel, segundo a imprensa alemã.
O governo de Berlim espera concluir no médio prazo um acordo com os Estados Unidos, através do qual os americanos se comprometam a não espionar o governo ou representações diplomáticas alemãs, segundo a mesma fonte.
Os Estados Unidos negaram categoricamente na terça-feira as revelações do jornal francês Le Monde, do jornal El Mundo e do italiano L'Espresso sobre a interceptação das comunicações dos cidadãos europeus pela NSA.
O Le Monde e o El Mundo informaram nos últimos dias, com base em documentos fornecidos pelo ex-consultor da NSA Edward Snowden, que a agência americana havia espionado mais de 70 milhões de chamadas telefônicas na França e 60 milhões na Espanha no período de um mês.
O diretor da NSA também confirmou as revelações do jornal The Wall Street Journal segundo as quais as interceptações telefônicas praticadas nestes países e atribuídas ao organismo que dirige foram realizadas pelos serviços secretos europeus e depois fornecidas à agência americana.
O ex-consultor da NSA, Edward Snowden, já havia afirmado em uma entrevista publicada em julho pelo Der Spiegel que os agentes da NSA "trabalhavam lado a lado com os alemães e com a maioria dos Estados ocidentais".
COPIADO http://www.afp.com/pt/
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