Justiça autoriza governo do RN a remanejar R$ 225 milhões para pagar servidores Recursos são do Fundo Nacional de Saúde e de orçamentos não executados em 2017. Policiais e bombeiros estão paralisados desde o dia 19 de dezembro.


Justiça autoriza governo do RN a remanejar R$ 225 milhões para pagar servidores


Recursos são do Fundo Nacional de Saúde e de orçamentos não executados em 2017. Policiais e bombeiros estão paralisados desde o dia 19 de dezembro.


Por Igor Jácome, G1 RN
 
Policiais do RN estão aquartelados em protesto contra atrasos de salário. Arquivo: 19/12/2017 (Foto: Polícia Militar/Divulgação)Policiais do RN estão aquartelados em protesto contra atrasos de salário. Arquivo: 19/12/2017 (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Policiais do RN estão aquartelados em protesto contra atrasos de salário. Arquivo: 19/12/2017 (Foto: Polícia Militar/Divulgação)


O desembargador Cornélio Alves, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, autorizou o governo do estado a remanejar R$ 225,7 milhões para pagamento dos salários dos servidores estaduais. A decisão foi tomada no plantão judiciário deste sábado (30), atendendo a um mandado de segurança enviado à Justiça pelas associações de subtenentes e sargentos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, pela Associação dos Delegados de Polícia do RN e Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública, entre outros.


Policiais Militares e bombeiros estão aquartelados no estado desde o dia 19 de dezembro, em protesto contra atraso de salários. Eles afirmam que só deixarão os batalhões com viaturas e equipamentos em condições de uso. A partir do dia 20, policiais civis também passaram a trabalhar apenas em escala de plantão.

A paralisação das forças de segurança pública causou aumento da violência no estado, que recebeu reforço de tropas da Força Nacional e neste final de semana passou a receber militares das Forças Armadas. O Governo Federal mandou 2.800 homens e mulheres ao estado.

No pedido feito à Justiça, as associações e sindicatos destacaram o atraso no pagamento dos salários, que é considerada verba alimentar, e argumentaram que ela tem prioridade entre as obrigações do governo. Afirmaram ainda que os servidores tinham dificuldade até mesmo de chegar ao local de trabalho por falta de recursos.



Por isso, colocando o Estado como parte coautora no processo, os servidores solicitaram que a Justiça autorizasse o governo a usar valores recebidos do Fundo Nacional de Saúde (R$ 180 milhões), somado a um saldo não executado no orçamento de 2017, para pagar os salários de novembro, dezembro e o 13º.


O magistrado deferiu o pedido com a ressalva de que o estado terá 10 meses, a contar do início de 2018, para repor o dinheiro usado.


"Pelo exposto, defiro o pedido liminar para determinar que a autoridade coautora adote as medidas administrativas necessárias ao pagamento da folha de pessoal, utilizando os recursos indicados nos autos, para quitação dos salários dos meses de novembro e dezembro de 2017 dos servidores representados pelos Sindicatos, bem assim o décimo terceiro salário do ano, devendo, contudo o impetrato, após utilização de tal verba, promover, nos próximos 10 meses, a contar do início do exercício financeiro de 2018, a reposição de tal quantia", determinou o desembargador.


Na decisão, Cornélio Alves ainda pontuou que o Estado não discordou da medida nos autos, nem rebateu as argumentações dos sindicatos. Além disso, considerou que a possibilidade d uma intervenção federal diante dos contantes atrasos de salários autoriza a Justiça a tomar medidas "não tão drásticas" como esta.

Pagamento

Na sexta (29) a administração estadual pagou apenas o salário de novembro servidores que recebem até R$ 4 mil. Mais de 80% da polícia foi contemplada, porém a paralisação dos militares continou. O pagamento do restante dos servidores será feito na primeira semana de janeiro, segundo informou o governo em nota, sem especificar o dia.


O próprio governador anunciou nas redes sociais, no dia 21 de dezembro, que o RN receberia R$ 600 milhões do governo federal e divulgou caledário de pagamento dos salários de novembro, dezembro e 13º. Mas o Ministério da Fazenda negou o repasse após recomendação do Ministério Público de Contas. Com isso, a gestão não conseguiu cumprir o calendário.


Na terça (26), a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que está em estudo no Ministério da Fazenda e no Banco Mundial um plano para ajudar o Rio Grande do Norte. Segundo ela, a ajuda não envolverá recursos da União, mas, sim, um empréstimo do Banco Mundial ao estado.


Apesar disso, o governo do RN pediu ao ministro da Fazenda Henrique Meirelles que reconsidere a decisão de não enviar ajuda financeira no valor de R$ 600 milhões ao Rio Grande do Norte e ainda entrou com um recurso de embargo de declaração no Tribunal de Contas da União. O objetivo, segundo a administração, é esclarecer a decisão do TCU que tinha sido favorável à transferência de auxílio do governo federal aos estados em crise fiscal, entre eles o RN.
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Anavitória - Trevo (Tu) (Audio) ft. Tiago Iorc

Ana Vilela - Promete [Clipe Oficial] Eles crescem, constroem suas famílias, chega os cabelos brancos porém, nunca deixa de ser nossos meninos.

Aquarela - Toquinho

Ana Vilela - Trem-Bala [Clipe Oficial] Saiba que você pode ir onde nem imagina às possibilidades de alcançar.

Brasil Mesmo com homens do Exército na rua, crimes continuam em Natal Número de roubos se aproxima dos 580. Foram roubados 258 carros do início da semana passada até ontem e 56 lojas tiveram arrombamentos registrados

Policiais da Força Nacional reforçam o patrulhamento ostensivo nas ruas de Natal (RN). Um efetivo de 70 homens e mulheres chegou à capital potiguar , depois que o governo do Estado pediu ajuda à União para fazer a segurança das ruas - 22/12/2017Brasil

Mesmo com homens do Exército na rua, crimes continuam em Natal

Número de roubos se aproxima dos 580. Foram roubados 258 carros do início da semana passada até ontem e 56 lojas tiveram arrombamentos registrados

Mesmo com homens do Exército na rua, crimes continuam em Natal 


Forças Armadas fazem patrulhamento nas ruas de Natal (RN). O Ministério da Defesa anunciou ontem o envio de 2 mil homens para reforçar a segurança no Rio Grande do Norte. Estado está sem policiais militares nas ruas desde o dia 19 de dezembro - 29/12/2017 (Vitorino Junior/Photopress/Estadão Conteúdo)



Homicídios, trocas de tiros entre bandidos, roubos de veículos e arrombamentos de comércios marcaram mais uma madrugada de paralisação dos serviços pelos policiais civis e militares no Rio Grande do Norte. Desde o início da noite de anteontem, homens do Exército iniciaram o policiamento ostensivo nas ruas, mas as ocorrências não diminuíram.
Na sexta-feira, 29, o presidente Michel Temer autorizou o envio de 2.000 homens das Forças Armadas para o Rio Grande do Norte, dentro de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Policiais militares e civis do Estado estão com parte das atividades paralisadas desde o dia 19 em protesto contra o atraso no pagamento de salários e do décimo terceiro. Na quinta, 28, o governo do Estado anunciou o pagamento dos atrasados de novembro, para quem recebe salários de até 4.000 reais — o que atinge oito em cada dez PMs. No entanto, a paralisação continua.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Sesed/RN), o número de roubos se aproxima dos 580. Foram roubados 258 carros do início da semana passada até ontem e 56 lojas tiveram arrombamentos registrados. Um idoso de 66 anos foi assassinado na porta de casa no bairro Cidade da Esperança, na zona oeste de Natal. Ele foi vítima de latrocínio. Ninguém foi preso. Na Avenida Felizardo Moura, principal ligação das zonas oeste e norte, bandidos trocaram tiros e um ônibus foi atingido pelos disparos. O caso provocou tumulto e motoristas tentaram fugir na contramão.
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Tropas do Rio Grande do Norte e da Paraíba integram o primeiro contingente, de 500 homens, da Operação Potiguar III. Outros 1.500 deverão chegar até amanhã. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, também deverá passar o réveillon no Estado para acompanhar o desenrolar da operação.
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Cinquenta anos depois, 1968 ainda não acabou Zuenir Ventura tem razão, aqueles doze meses ainda ecoam como guitarras elétricas; mudanças ensaiadas ali ajudaram a moldar o mundo de hoje

Cinquenta anos depois, 1968 ainda não acabou

Zuenir Ventura tem razão, aqueles doze meses ainda ecoam como guitarras elétricas; mudanças ensaiadas ali ajudaram a moldar o mundo de hoje





Ditadura no Brasil - 1968
RIO DE JANEIRO, MARÇO - Soldados da PM batem nos estudantes que protestavam contra a morte do secundarista Édson Luís (Evandro Teixeira/JB)


Para o jornalista Zuenir Ventura, autor do mais bonito livro brasileiro sobre aquele tempo dramático e extraordinário, 1968 foi “o ano que não terminou”. Para Daniel Cohn-Bendit, o mercurial líder estudantil das ruas de Paris, “1968 acabou”, e por isso ele decidiu há séculos fugir do tema, como quem evita apenas beber do passado, talvez porque tenha se cansado de sempre dar as mesmas respostas diante das mesmíssimas perguntas — apesar de, contraditoriamente, um de seus filhos ter como fundo de tela no smartphone a foto clássica do pai com olhar irônico encarando um policial do governo de Charles de Gaulle. Mas, afinal de contas, 1968 acabou ou não? Zuenir Ventura tem razão, aqueles doze meses ainda ecoam como guitarras elétricas, embora Cohn-Bendit insista em querer virar a folhinha do calendário.
Cinquenta anos depois, 1968 não para de ser evocado, porque foi realmente especial — há nele doses consideráveis do charme permanente da cultura pop (Beatles, Rolling Stones, Caetano&Gil&Chico), há o terror do período mais duro da ditadura militar no Brasil, com a promulgação do AI-5, há o mundo mergulhado nos horrores da Guerra do Vietnã, assustado com o assassinato de Martin Luther King e de Bob Kennedy, além de uma sucessão espetacular de movimentos de jovens — quase sempre — que foram às ruas, para morrer se preciso fosse, contra o poder, qualquer poder, de direita ou de esquerda. No Brasil, eles protestavam contra as forças do governo de quepe que matou um estudante secundarista (Édson Luís, em março). Na Checoslováquia, esbravejavam contra os tanques soviéticos que esmagavam a Primavera Democrática (em agosto). Nas próximas dezesseis páginas, VEJA esmiúça os eventos daquele ano, ora em preto e branco, ora em cores, que moldou o mundo de hoje.
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Indignação embarca em voos com políticos; em vídeos, a ira popular contra as excelências

VEM AÍ AS ELEIÇÕES. DELETAREMOS TODOS QUE SÃO SUSPEITOS. 

OS BRASILEIROS SÃO BEM INFORMADOS, AS REDES SOCIAIS NOS DEIXA ANTENADOS. 

GRAÇAS AO JORNALISMO.








Indignação embarca em voos com políticos; em vídeos, a ira popular contra as excelências


Jucá bateu boca com passageira que o questionou sobre "estancar a sangria" da Lava Jato
Entre outros efeitos colaterais, o impeachment da presidente Dilma Rousseff – iniciado em 17 de abril, na Câmara, e concluído em 31 de agosto, no Senado – provocou uma onda de indignação que ganhou aeroportos e voos Brasil afora desde o início do ano passado. Dividido em dois, contra e a favor de Dilma, tal eleitorado raivoso se valeu das câmeras digitais acopladas em celulares e, sem qualquer embaraço, passou a desferir impropérios contra parlamentares no exercício do mandato.
Não foram poucos os casos. Assim, como síntese do que foi registrado neste 2017 que se encerra, o Congresso em Foco veicula alguns desses momentos em que, faceta dos tempos pós-modernos, políticos de diversos partidos passaram a estar na mira não só da Justiça, como também de uma opinião pública cada vez mais indignada. Da direita à esquerda, passando pelo “centrão”, partidos para todos os gostos estão representados nos políticos hostilizados.
Confira casos de indignação popular embarcada nos aeroportos Brasil afora:
O registro que mais recentemente se espalhou pelas redes sociais foi o da senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT e ex-ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff. Durante o episódio, Gleisi solicitou a detenção da passageira, no que foi atendida. “2018 está chegando, a senhora será jogada na lata do lixo!”, diz a passageira, tentando desvencilhar-se do que parece ser um assessor de Gleisi.


Em maio, quando começaram as discussões sobre a reforma da Previdência, o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) enfrentou a fúria de sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Pouco antes do chegar ao primeiro minuto, o vídeo flagra o peemedebista, ex-ministro da Saúde, desferindo um chute “ao vento”, como sua assessoria alegou a este site na época.


Em junho, o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) foi recebido no aeroporto de Teresina com xingamentos como, entre outros, “bandido”, “traidor do povo” e “golpista”. “Cadê a propina?”, diz o rapaz que faz a imagem abaixo.


Há cerca de cinco meses, em agosto, foi a vez de o senador Romário (Pode-RJ) ser chamado de “golpista”:


Em meados de novembro, um passageiro indignado chama de ”inútil” e “vagabundo” o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), um dos membros da base de Michel Temer na Câmara. E dispara: “Você não representa o povo brasileiro, o povo do Norte! Está acabando com o Brasil”!


Mais para o fim de novembro, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos homens fortes do governo Temer, é lembrado por uma moradora de Blumenau (SC) por ter vocalizado o “grande acordo nacional, com o Supremo, com tudo”, que culminou no impeachment de Dilma. Servidora do Instituto Federal Catarinense (IFC), Rúbia Sagaz quase teve o celular arrancado de sua mão pelo senador:



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