Separatistas iemenitas enviam reforços a Aden

Separatistas iemenitas enviam reforços a Aden

AFP/Arquivos / STRINGERIemenitas partidários do movimento separatista sulista protestam na cidade de Aden em 14 de outubro de 2017
Os separatistas do sul do Iêmen enviaram reforços para Aden, segunda maior cidade do país, onde voltaram a enfrentar o exército governamental em combates durante a noite.
Os separatistas enviaram os reforços a partir das províncias de Abyan, no sul, e Marib, no centro do país. Em Abyan, eles enfrentaram unidades governamentais, mas conseguiram prosseguir com o avanço para Aden, informaram à AFP fontes das forças de segurança.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) informou sobre os combates noturnos em Aden.
"Disparos toda a noite em Aden, também com armas pesadas", escreveu no Twitter Alexandre Faite, diretor da delegação do CICV com sede na capital Sanaa.
"Ainda é impossível sair", afirmou sobre as equipes no local, antes de lamentar que, "como sempre, os civis não escapam da violência".
No domingo, as forças separatistas assumiram o controle da sede provisória do governo após confrontos com o exército leal ao governo que deixaram pelo menos 15 mortos e dezenas de feridos, incluindo civis.
O Conselho de Transição do Sul, organização separatista, exigiu a renúncia do primeiro-ministro Ahmed Ben Dagher e do governo, acusados de "corrupção".
O presidente Abd Rabbo Mansur Hadi está refugiado em Riad em consequência da guerra de devasta o país há três anos.
O governo, expulso da capital Sanaa pelos rebeldes huthis apoiados pelo Irã, estabeleceu sua sede em Aden, sul do Iêmen, mas enfrenta desde o ano passado os separatistas sulistas, que foram aliados do presidente Hadi até maio de 2017.
Uma coalizão árabe, liderada por Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, está presente no Iêmen desde março de 2015 para apoiar o governo.

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