Profissionais de saúde que usam máscaras protetoras seguram flores na frente de cruzes em homenagem à colega de trabalho que morreu em decorrência da covid-19 em São PauloImagem: AMANDA PEROBELLI/REUTERS Do UOL, em São Paulo
- Em 24 horas, foram confirmados 357 óbitos; o segundo maior número registrado desde o início da pandemia
- O número oficial de infectados pela covid-19 no país passou para 52.995
- São Paulo tem mais mortos pela doença (1.512), seguido pelo Rio (570)
O Ministério da Saúde anunciou hoje, em seu site oficial, que subiu para 3.670 o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil — 357 óbitos confirmados em 24 horas. Até ontem, eram 3.313 mortes registradas.
No total, são 52.995 casos oficiais no país, segundo os dados mais recentes do ministério, com 3.503 novos diagnósticos de ontem para hoje. Ontem, o ministério anunciou que, ao todo, 26.573 pessoas se recuperaram da covid-19, enquanto 19.606 estão em acompanhamento.
O anúncio de hoje, no entanto, não significa necessariamente que 357 pessoas morreram nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde tem somado ao balanço diário mortes ocorridas dias atrás, mas com confirmação de covid-19 no último dia.
No total, as mortes em decorrência do coronavírus confirmadas em cada estado são:
Acre (11); Alagoas (27), Amapá (18); Amazonas (255); Bahia (64); Ceará (284); Distrito Federal (26); Espírito Santo (42); Goiás (24); Maranhão (88); Mato Grosso (8); Mato Grosso do Sul (7); Minas Gerais (54); Pará (75); Paraná (64); Paraíba (44); Pernambuco (352); Piauí (16); Rio Grande do Norte (38); Rio Grande do Sul (31); Rio de Janeiro (570); Rondônia (5); Roraima (3); Santa Catarina (42); São Paulo (1.512); Sergipe (8); Tocantins (2).
Ontem, o Brasil bateu o recorde de mortes confirmadas pelo coronavírus em um dia, com 407 óbitos.
Isolamento em SP fica abaixo de 48%
O índice de isolamento social na região metropolitana de São Paulo foi de 48% pelo segundo dia consecutivo. Com isso, o governador João Doria (PSDB) voltou a dizer que, caso o número não fique em pelo menos 50%, não será possível flexibilizar a quarentena.
"Sinal amarelo mais uma vez. Quero registrar, com a mesma franqueza de todas as coletivas, que as decisões do governo são tomadas com base na ciência, medicina e saúde. Com esse índice não será possível realizar flexibilização", afirmou em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
O governo de São Paulo trabalha com uma taxa de, no mínimo, 50% de isolamento. O número ideal é entre 60% e 70%.
O médico e infectologista David Uip, chefe do Comitê de Contingência ao coronavírus em São Paulo, também demonstrou preocupação com o índice dos últimos dois dias. "Menor de 50% tem consequências graves e podemos enfrentar não uma montanha, mas pico do Everest", afirmou.
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