Bolsonaro nega apoio para entrega urgente de caixões em Manaus O total de mortes ocasionadas pelo novo coronavírus no País é de 5.466. São 78.162 pessoas infectadas. O Ministério da Saúde informa que o Brasil registrou mais 449 morte por Covid-19 em 24 horas. Este é o segundo maior número de mortes contabilizadas em apenas um dia, sendo que o recorde, 474 óbitos, foi registrado nesta terça-feira Manaus – Cemitério Público Nossa Senhora Aparecida

Manaus – Cemitério Público Nossa Senhora Aparecida
Manaus – Cemitério Público Nossa Senhora Aparecida

Brasil registra 449 mortes por Covid-19 em 24 horas

O número total de mortos registrados até esta quarta-feira (29) é de 5.466

Manaus – Cemitério Público Nossa Senhora Aparecida (Foto: Alex Pazuello/Semcom)


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O Ministério da Saúde informa que o Brasil registrou mais 449 morte por Covid-19 em 24 horas. Este é o segundo maior número de mortes contabilizadas em apenas um dia, sendo que o recorde, 474 óbitos, foi registrado nesta terça-feira (28).
O total de mortes ocasionadas pelo novo coronavírus no País é de 5.466. São 78.162 pessoas infectadas.

Bolsonaro nega apoio para entrega urgente de caixões em Manaus


Rodrigo Gomes, da RBA - A Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abradif) denunciou, por meio de nota, que o governo Bolsonaro se negou a dar apoio logístico para que empresas do setor fizessem uma entrega emergencial de caixões na cidade de Manaus. Por conta da pandemia de coronavírus, a capital amazonense teve um duplo colapso: primeiro no sistema de saúde e, consequentemente, no serviço funerário. Com média de 100 enterros por dia, o estoque de urnas funerárias está perto de se esgotar, e os corpos estão sendo amontoados em câmaras frigoríficas, podendo vir a ser enterrados em sacos plásticos.
A Abredif informou que solicitou ao governo Bolsonaro um avião para transporte urgente de 2 mil caixões, pois o transporte por via terrestre leva pode levar até alguns dias. “A situação se agrava a cada minuto. O setor tem vários caminhões carregados de urnas a caminho de Manaus. Contudo, esta viagem, que ocorre parte por via terrestre, parte por balsa, demanda vários dias. Lamentamos este distanciamento da pauta do governo das reais necessidades da sociedade”, disse a entidade. 

A associação também criticou a resposta do governo Bolsonaro, apontando demagogia na justificativa. Em resposta a Abredif, o governo federal informou que “adotou ações para minimizar os impactos do coronavírus no Estado do Amazonas, entre elas a entrega de 55 respiradores; 486 mascaras; 46.560 Testes rápidos, e o envio de 29 profissionais da Força Aérea Nacional do Sus (8 medico, 19 enfermeiros e 02 fisioterapeutas)”.
“Chamou-nos a atenção que o número de respiradores ‘ofertados’ pelo governo é menor que a metade do número de óbitos que estão ocorrendo. Certamente, se pelo menos enviassem os equipamentos médicos na quantidade necessária, não necessitaríamos, nós funerários, de pedir apoio logístico para enviar urnas funerárias”, disse a associação.
Até ontem, o estado do Amazonas havia registrado 3.900 casos confirmados de coronavírus e 320 mortes por covid-19, além de outras mortes por diferentes causas. O principal cemitério de Manaus, o Nossa Senhora Aparecida, passou a realizar enterros noturnos e em trincheiras, com vários caixões ao mesmo tempo, para agilizar o processo. Antes a cidade tinha 30 enterros por dia, em média. A prefeitura da cidade chegou a anunciar que enterraria caixões empilhados, mas desistiu. copiado  copiado  https://noticias.uol.com.br/https://www.brasil247.com/coronavirus/brasil-




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