Hospital do RJ tem fila de corpos e BO por falta de médicos; 7 se demitiram
Funcionários do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, denunciam um cenário de crise na principal unidade de emergência na zona oeste do Rio. Com a capacidade do necrotério lotada, o hospital tinha corpos enfileirados em cima de macas, conforme mostram fotografias feitas na tarde de ontem (28) em um corredor da unidade.
Dois profissionais do Lourenço Jorge morreram em decorrência da covid-19 e ao menos sete médicos pediram demissão alegando falta de condições de trabalho. Uma enfermeira do hospital registrou ontem ocorrência policial após a morte de uma paciente com a doença, que sofreu parada cardiorrespiratória na ala dedicada ao tratamento de coronavírus. Não havia médico no local, que conta com 11 pacientes —quatro deles estão na UTI e respiram com a ajuda de aparelhos.
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