03/06/2012 09h49
- Atualizado em
03/06/2012 09h49
'Culto ao corpo acabou', diz cientista Miguel Nicolelis, em Ribeirão Preto
Neurocientista está na lista dos 20 melhores de publicação internacional.
Nicolelis afirma que robótica pode ser aliada na busca por movimentos.
Cientista Miguel Nicolelis se apresenta em Ribeirão
Preto (SP) (Foto: Carolina Visotcky/G1)
Preto (SP) (Foto: Carolina Visotcky/G1)
“Tenho uma boa e uma má notícia: a má é que o culto ao corpo acabou e a
boa é que agora começa o da mente”, foi assim que um dos 20 maiores
cientistas do mundo segundo uma publicação internacional, Miguel
Nicolelis cativou o público que lotou o Teatro Pedro II durante sua
apresentação na Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, na noite deste sábado (2).
Dono de 46 prêmios internacionais e responsável por estudos onde a neurociência consegue desafiar os limites do corpo, Nicolelis mostrou com experiências feitas com macacos que a robótica pode ser a aliada de pessoas com deficiências físicas através de um corpo artificial na busca por movimentos impossíveis de acordo com cada limitação.
Durante a apresentação, Nicolelis mostrou vídeos onde em estudos
comandados por ele nos Estados Unidos, macacos conseguem movimentar
braços mecânicos e até um robô que estava no Japão por meio de sinais
enviados pelo cérebro. Segundo o neurocientista, isso é possível porque o
órgão funciona com previsões que comandam o corpo cerca de meio segundo
antes de cada movimento. “O cérebro manda o sinal e os músculos
obedecem a mente”, afirmou.
saiba mais
Para o pesquisador, o Brasil ainda precisa de mais investimentos em ciência e educação em geral para que se criem oportunidades para que os jovens interessados em ingressar na profissão possam contribuir para o desenvolvimento do país e garante que um evento esportivo pode ser um começo para construir uma nova imagem do país do futebol. “ Na abertura da Copa de 2014 um deficiente físico dará o primeiro pontapé no primeiro jogo com uma perna robótica para mostrar que somos o país da ciência”, afirmou.
Dono de 46 prêmios internacionais e responsável por estudos onde a neurociência consegue desafiar os limites do corpo, Nicolelis mostrou com experiências feitas com macacos que a robótica pode ser a aliada de pessoas com deficiências físicas através de um corpo artificial na busca por movimentos impossíveis de acordo com cada limitação.
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