Redes podem sofrer colapsos nos megaeventos
Com a exigência da implementação da tecnologia
4G no Brasil devido aos megaeventos — Copa do Mundo e Jogos Olímpicos
—, começa a corrida das empresas e do governo para garantir a
infraestrutura de telecomunicações e tecnologia da informação. No
entanto, a implantação do 4G ainda sofre com o custo operacional e de
infraestrutura e com a interferência eletromagnética. Solução pode ser a utilização de rádio sobre fibra.
O governo pode exigir o compartilhamento da mesma infraestrutura por diversas operadoras, haja vista a diminuição dos custos, a otimização da transmissão de dados e o aumento do alcance do rádio sobre fibra. Ao contrário das redes ópticas convencionais, esta tecnologia permite a utilização da mesma infraestrutura por diferentes operadoras, diminui o número de torres — bem como impactos sociais e ambientais —, facilita a implementação do conceito de "Cidades digitais" e amortece os custos de infraestrutura e operacionais, uma vez que se trata de plataforma multisserviço.
Temos exemplos em todo o mundo do rádio sobre fibra, como nas copas na Alemanha (2006), na África do Sul (2010) e nos Jogos Olímpicos em Londres deste ano. Os telefones celulares funcionaram, os usuários navegaram na internet, e os sinais de rádio e TV de todo o mundo foram transmitidos. Se não adotarmos esta tecnologia no Brasil, a nossa infraestrutura de telecomunicações provavelmente não vai suportar, como já acontece no Réveillon. As redes poderão sofrer colapsos, e as emissoras de TV e rádio podem não conseguir emitir seu sinal globalmente durante os megaeventos.
A implantação desta tecnologia pode representar grande avanço social, pois poderíamos utilizar provedores municipais para compartilhamento de infraestrutura de diferentes empresas. Esta medida facilitaria a chegada de banda larga, TV a cabo, telefonia em cidades muito pequenas, mas com custos muito menores, tanto para o consumidor quanto para a empresa. Seria uma enorme contribuição para a universalização de acesso aos serviços de telecomunicações para a sociedade.
* Arismar Cerqueira, doutor em comunicações ópticas, é professor e consultor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel).
O governo pode exigir o compartilhamento da mesma infraestrutura por diversas operadoras, haja vista a diminuição dos custos, a otimização da transmissão de dados e o aumento do alcance do rádio sobre fibra. Ao contrário das redes ópticas convencionais, esta tecnologia permite a utilização da mesma infraestrutura por diferentes operadoras, diminui o número de torres — bem como impactos sociais e ambientais —, facilita a implementação do conceito de "Cidades digitais" e amortece os custos de infraestrutura e operacionais, uma vez que se trata de plataforma multisserviço.
Temos exemplos em todo o mundo do rádio sobre fibra, como nas copas na Alemanha (2006), na África do Sul (2010) e nos Jogos Olímpicos em Londres deste ano. Os telefones celulares funcionaram, os usuários navegaram na internet, e os sinais de rádio e TV de todo o mundo foram transmitidos. Se não adotarmos esta tecnologia no Brasil, a nossa infraestrutura de telecomunicações provavelmente não vai suportar, como já acontece no Réveillon. As redes poderão sofrer colapsos, e as emissoras de TV e rádio podem não conseguir emitir seu sinal globalmente durante os megaeventos.
A implantação desta tecnologia pode representar grande avanço social, pois poderíamos utilizar provedores municipais para compartilhamento de infraestrutura de diferentes empresas. Esta medida facilitaria a chegada de banda larga, TV a cabo, telefonia em cidades muito pequenas, mas com custos muito menores, tanto para o consumidor quanto para a empresa. Seria uma enorme contribuição para a universalização de acesso aos serviços de telecomunicações para a sociedade.
* Arismar Cerqueira, doutor em comunicações ópticas, é professor e consultor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel).
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