Cúpula do G8 reinicia reuniões para tratar da luta antiterrorista


Cúpula do G8 reinicia reuniões para tratar da luta antiterrorista

G8 CÚPULA
Enniskillen (R.Unido), 18 jun (EFE).- A cúpula do Grupo dos Oito (G8 - EUA, França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Japão, Canadá e Rússia) foi retomada nesta terça-feira na Irlanda do Norte para tratar da luta antiterrorista e da evasão fiscal, após as intensas conversas de ontem sobre o conflito na Síria.
A reunião plenária começou depois das 4h30 (de Brasília) no hotel de Lough Erne, perto da cidade de Enniskillen.
  • A chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro David Cameron, o presidente dos EUA, Barack Obama; e da França, François Hollande, participam na segunda sessão plenária da cúpula do G8 nesta terça-feira, no Reino Unido. EFE
  • A chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro, David Cameron, os presidentes dos EUA, Barack Obama, e da França, François Hollande, o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, o presidente do Conselho Europeu (CE), Herman Van Rompuy, o presidente da Comissão Europa (CE), José Manuel Barroso, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, na segunda sessão plenária da cúpula do G8 realizada nesta terça-feira, no Reino Unido. EFE
A chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro David Cameron, o presidente dos EUA, Barack Obama; e da França, François Hollande, participam na segunda sessão plenária da cúpula do G8 nesta terça-feira, no Reino Unido. EFE
A chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro David Cameron, o presidente dos EUA, Barack Obama; e da França, François Hollande, participam na segunda sessão plenária da cúpula do G8 nesta terça-feira, no Reino Unido. EFE
Os líderes dos oito países vão discutir o aumento das atividades terroristas no norte da África e o problema do pagamento de resgate de sequestros, dos quais se opõe o Reino Unido.
Além disso, falarão de transparência, comércio e impostos durante o almoço, do qual assistirá o presidente do México, Enrique Peña Nieto, como convidado especial.
Nesta cúpula, o anfitrião - o primeiro-ministro do Reino Unido David Cameron - quer antecipar compromissos contra a fraude e a evasão fiscal, diante do crescente escândalo em relação com as estratégias utilizadas pelas multinacionais para evitar o pagamento de impostos no país em que operam através dos paraísos fiscais.
Neste sentido, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, ressaltou a necessidade de "melhorar a governança fiscal em todos os âmbitos" e disse que esta cúpula "deve estabelecer uma unidade de objetivos no nível global".
Concretamente, impostos, transparência e comércio são os temas escolhidos pelo "premier" britânico nesta cúpula.
Espera-se para hoje algum comunicado sobre a situação na Síria. Os chefes de Estado e governo do G8 tentam fazer esforços para acabar com a violência nesse país, apesar das diferenças entre a Rússia - que apoia o regime sírio - e os Estados Unidos, a favor do envio de armas para os rebeldes.
Os presidentes dos EUA, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, realizaram ontem uma reunião bilateral para encontrar uma saída para a crise, mas se mantiveram firmes em suas posições.
No entanto, os dois líderes reconheceram a necessidade de "encontrar pontos em comum" para acabar com a violência no país árabe, que em dois anos causou a morte de 93 mil pessoas, assim como vários milhões de refugiados.
No dia de hoje, o segundo e último da cúpula, além do presidente do México, estão convidados os primeiros-ministros irlandês e líbio, Enda Kerry e Ali Zeidan, respectivamente.
A cúpula terminará com uma entrevista coletiva do presidente rotativo do G8, Cameron, prevista para as 11h30 (de Brasília), seguida pelo comparecimento do restante dos líderes e suas delegações.
O palco da reunião é no luxuoso e isolado hotel de Lough Erne, onde foram mobilizados mais de oito mil policiais para não deixar que alguém se aproxime do complexo, protegido por uma cerca de sete quilômetros.COPIADO  http://www.efe.com/efe

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