04/06/2013 - 16:37
Guia supremo desaconselha candidatos à presidência a fazer 'concessões a inimigos' do Irã
TEERÅ (AFP)
O guia supremo iraniano, Ali Khamenei, desaconselhou, nesta
terça-feira, os candidatos à presidência a fazerem "concessões aos
inimigos" de Teerã.
"Há quem acredite erroneamente que temos que fazer concessões aos inimigos", lamentou Khamenei. "Isso é um erro", insistiu.
O candidato às eleições de 14 de junho, Hassan Rohani, considerado moderado, afirmou que é necessário iniciar um diálogo direto com os Estados Unidos.
Um dos principais candidatos nesta eleição, Ali Akbar Velayati, negou nesta terça em uma entrevista concedida à AFP que seu país pretenda fabricar uma bomba atômica, ao contrário do que indicam as potências ocidentais e Israel. Chefe da diplomacia iraniana entre 1981 e 1997, Velayati disse que seguirá "exatamente" as orientações de Khamenei.
O programa nuclear iraniano compromete há dez anos as relações do Irã com as grandes potências. Teerã tenta afastar as suspeitas de que utiliza seu programa nuclear civil como pretexto para fabricar uma bomba atômica.
O país é alvo de sanções da ONU e de um embargo ao fornecimento de petróleo e financeiro dos Estados Unidos e da União Europeia, o que provoca uma grave crise econômica.
Em fevereiro, Khamenei, que há anos afirma que a arma nuclear é "haram", ou seja, proibida pelo Islã, disse que "as armas atômicas devem ser eliminadas" e que a República Islâmica do Irã "não quer fabricá-las".
Teerã desmente as acusações sobre um possível uso militar de seu programa nuclear e alega enriquecer urânio para produzir energia elétrica e isótopos médicos, usados para diagnosticar alguns tipos de câncer.
COPIADO http://www.afp.com/pt
"Há quem acredite erroneamente que temos que fazer concessões aos inimigos", lamentou Khamenei. "Isso é um erro", insistiu.
O candidato às eleições de 14 de junho, Hassan Rohani, considerado moderado, afirmou que é necessário iniciar um diálogo direto com os Estados Unidos.
Um dos principais candidatos nesta eleição, Ali Akbar Velayati, negou nesta terça em uma entrevista concedida à AFP que seu país pretenda fabricar uma bomba atômica, ao contrário do que indicam as potências ocidentais e Israel. Chefe da diplomacia iraniana entre 1981 e 1997, Velayati disse que seguirá "exatamente" as orientações de Khamenei.
O programa nuclear iraniano compromete há dez anos as relações do Irã com as grandes potências. Teerã tenta afastar as suspeitas de que utiliza seu programa nuclear civil como pretexto para fabricar uma bomba atômica.
O país é alvo de sanções da ONU e de um embargo ao fornecimento de petróleo e financeiro dos Estados Unidos e da União Europeia, o que provoca uma grave crise econômica.
Em fevereiro, Khamenei, que há anos afirma que a arma nuclear é "haram", ou seja, proibida pelo Islã, disse que "as armas atômicas devem ser eliminadas" e que a República Islâmica do Irã "não quer fabricá-las".
Teerã desmente as acusações sobre um possível uso militar de seu programa nuclear e alega enriquecer urânio para produzir energia elétrica e isótopos médicos, usados para diagnosticar alguns tipos de câncer.
COPIADO http://www.afp.com/pt
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