18/06/2013 - 18:27
JERUSALÉM (AFP)
O ministro da Habitação israelense, Uri Ariel, confirmou nesta
terça-feira que o congelamento das licitações para a construção de novas
unidades habitacionais em assentamentos está em vigor desde o início do
ano.
"Em Jerusalém, desde o início do ano não houve novas licitações, exceto uma (em Jerusalém Oriental), e o mesmo acontece na Judéia e Samaria (Cisjordânia)", disse Ariel à rádio Israel.
Questionado sobre a existência de um congelamento de fato, o ministro reconheceu que descrever a situação desta forma "não é incorreto".
"Há alguma dificuldade, mas agimos para superá-la", acrescentou Ariel, membro do Lar Judaico, partido nacionalista que defende a colonização, sobre a sua posição pessoal em relação a esta política.
Em maio, a imprensa israelense e ONGs relataram que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia suspendido as licitações para novas unidades habitacionais em assentamentos, com o objetivo de dar uma chance aos Estados Unidos a retomar as negociações de paz com os palestinos.
Paz Agora, uma ONG israelense que luta contra a colonização, ressaltou que o governo "não abriu nenhum processo de licitação para os assentamentos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde o início do ano, enquanto esses processos eram emitidos, em média, a cada três meses".
O congelamento se aplica apenas aos novos projetos, mas não à construção de moradias já em andamento nos territórios ocupados da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.
De acordo com relatos da imprensa, Netanyahu quer provar sua "boa vontade" ao secretário de Estado americano, John Kerry.
A liderança palestina exige como pré-condição para retomar as negociações de paz um congelamento total dos assentamentos israelenses e uma referência às demarcações anteriores à ocupação israelense dos territórios palestinos em junho de 1967 como base para as discussões.
COPIADO http://www.afp.com/pt
"Em Jerusalém, desde o início do ano não houve novas licitações, exceto uma (em Jerusalém Oriental), e o mesmo acontece na Judéia e Samaria (Cisjordânia)", disse Ariel à rádio Israel.
Questionado sobre a existência de um congelamento de fato, o ministro reconheceu que descrever a situação desta forma "não é incorreto".
"Há alguma dificuldade, mas agimos para superá-la", acrescentou Ariel, membro do Lar Judaico, partido nacionalista que defende a colonização, sobre a sua posição pessoal em relação a esta política.
Em maio, a imprensa israelense e ONGs relataram que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia suspendido as licitações para novas unidades habitacionais em assentamentos, com o objetivo de dar uma chance aos Estados Unidos a retomar as negociações de paz com os palestinos.
Paz Agora, uma ONG israelense que luta contra a colonização, ressaltou que o governo "não abriu nenhum processo de licitação para os assentamentos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde o início do ano, enquanto esses processos eram emitidos, em média, a cada três meses".
O congelamento se aplica apenas aos novos projetos, mas não à construção de moradias já em andamento nos territórios ocupados da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.
De acordo com relatos da imprensa, Netanyahu quer provar sua "boa vontade" ao secretário de Estado americano, John Kerry.
A liderança palestina exige como pré-condição para retomar as negociações de paz um congelamento total dos assentamentos israelenses e uma referência às demarcações anteriores à ocupação israelense dos territórios palestinos em junho de 1967 como base para as discussões.
COPIADO http://www.afp.com/pt
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