Ato fura 1ª barreira da PM para partida9/06/2013 12h24 - Atualizado em 19/06/2013 14h00
Protesto fura barreira policial e entra em confronto com PM em Fortaleza
Barreira policial foi refeita após confronto com parte dos manifestantes.
Grupo tentou entrar em perímetro limitado, mas foi contido pela PM.
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Protesto em Fortaleza tem confronto com a PM (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Cerca de 15 mil pessoas participam do ato, segundo a Polícia Rodoviária Federal. O grupo que furou a barreira tentou entrar na Avenida Alberto Craveiro, onde a Fifa determinou a restrição de tráfego para autoridades.
O grupo tentou também chegar ao Castelão pelo Parque Ecológico do Cocó, onde não havia barreira policial. No entanto, PMs foram deslocados ao local e impediram os manifestantes.
Tapumes da Copa das Confederações usados para esconder as obras inacabadas foram utilizados como escudo pelos manifestantes para se proteger de bombas de efeito moral e balas de borracha utilizadas pela polícia. Parte dos manifestantes se encaminhou às ruas transversais para evitarem o confronto com a polícia. Após o conflito com bombas de efeito moral e spray de pimenta, o protesto foi contido e voltou a ser pacífico.
O grupo "+ Pão - Circo - Copa para Quem?" protesta contra gastos excessivos para a realização da Copa do Mundo e cobra melhorias nos serviços de educação, transporte público, segurança e saúde.
Polícia usa gás, balas de borracha e bombas de efeitos moral (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
A Secretaria da Segurança diz que a polícia protegerá o perímetro
estabelecido pela Fifa para garantir a entrada de torcedores. O trânsito
na Avenida Raul Barbosa ao lado do Makro, próximo à BR-116, está
bloqueado devido à presença das pessoas.O objetivo inicial do grupo era marchar até o estádio o Castelão. A Polícia Militar, no entanto, diz que evitará o acesso até a arena.
Homem fica no meio da confusão entre polícia e manifestantes antes do jogo do Brasil em Fortaleza (Foto: Vanderlei Almeida/AFP)
'Rasgador de notas' do carnaval é solto
19/06/2013 14h33
- Atualizado em
19/06/2013 14h40
Preso no Carnaval é ouvido e liberado após suspeita de vandalismo em SP
Delegado disse ao G1 ter detido Tiago Faria após denúncia no Facebook.
Mas segundo Osvaldo Nico, ele foi ouvido e liberado por falta de provas.
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Suspeito
ainda não foi identificado, segundo a Polícia Civil. Ele usou grades de
proteção para atacar a Prefeitura. (Foto: Gabriela Biló/Futura
Press/Estadão Conteúdo)
O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, divisionário do Departamento de
Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), afirmou na tarde desta
quarta-feira (19) que deteve um suspeito de depredar a Prefeitura de São Paulo após receber denúncias pelo Facebook e o liberou em seguida por falta de provas.
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Segundo ele, mensagens de internautas informavam que o homem flagrado
por câmeras de TV destruindo os vidros do prédio na noite de terça-feira
(18) na manifestação contra o aumento da tarifa do transporte público
era o autônomo Tiago Ciro Tadeu Faria.- FOTOS: veja imagens dos danos no Centro
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O rapaz, de aproximadamente 30 anos, já havia sido preso pela Polícia Civil em 2012 durante a apuração o Carnaval, quando rasgou as notas do desfile das escolas de samba no Anhembi. O G1 entrou em contato com o advogado de Faria, que disse desconhecer acusações sobre seu cliente e disse que Faria é inocente.
De acordo com Gonçalves, Tiago Faria foi ouvido no 3º Distrito Policial, na Santa Ifigênia, no Centro, como averiguado e liberado porque não é o homem de máscara de gás e camiseta branca que apareceu jogando uma grade nos vidros da Prefeitura.
Tiago foi detido em 2012. Nesta quarta, ele foi
apontado em denúncias no Facebook.
Foi ouvido pela polícia e liberado. (Foto:
Arquivo/Reprodução/TV Globo)
“Ele não é o rapaz”, disse Nico Gonçalves. “Minha equipe foi prendê-lo
como suspeito porque estavam postando mensagens no Facebook de que ele
seria o vândalo, mas vimos que não é”.apontado em denúncias no Facebook.
Foi ouvido pela polícia e liberado. (Foto:
Arquivo/Reprodução/TV Globo)
O G1 não conseguiu localizar o autônomo para comentar sua ida à delegacia. Procurado, o advogado Eduardo Lemos de Moraes, que defende os interesses de Faria, afirmou que seu cliente foi ouvido e liberado. “Ele é inocente”, disse Moraes.
Faria havia pulado um cercado e se juntado a outros dirigentes para rasgar documentos dos jurados em 2012. Acabou detido e indiciado por supressão de documentos e dano ao patrimônio público. Dias depois foi solto com os demais por decisão da Justiça, que concedeu o benefício da liberdade provisória após pagamento de fiança
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de SP (SSP), o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) ainda analisa imagens de câmeras de TV para tentar identificar esse rapaz que aparece nas imagens de TV e outros que depredaram a Prefeitura durante a sexta manifestação contrária ao aumento do preço das tarifas.
Guardas civis que faziam a proteção do prédio ficaram encurralados por parte do grupo de manifestantes e se feriram.
Policiais do Deic informaram que obtiveram o nome e endereço dos dois suspeitos após receber informações sobre eles por meio de denúncias anônimas e ao vasculharem as redes sociais na internet.Um dos suspeitos era um autônomo que mora na capital. A informação sobre a suposta participação deste rapaz continua sendo comentada no Facebook.
A rede social também ajudou a polícia a identificar o outro suspeito. Ele é morador de uma cidade da Grande São Paulo e estudaria filosofia. Fotos dele estão sendo comparadas por policiais com as imagens feitas do rapaz com a máscara. Ele é investigado por ter postado comentários favoráveis a depredação da prefeitura e de um veículo da imprensa. Ele escreveu que o governo e a mídia representam uma força de “repressão” contra os manifestantes.
Segundo o SPTV, a polícia deteve 69 pessoas durante o protesto contra o aumento das tarifas do transporte, informou Fernado Grella ao Bom Dia São Paulo. Manifestantes tentaram invadir o prédio da Prefeitura e houve furtos e depredações em 18 lojas e seis agências bancárias. A manifestação aconteceu pacificamente na Avenida Paulista, na Marginal Pinheiros e em outros pontos da cidade.
No 8º Distrito Policial, no Belém, 34 pessoas permaneciam detidas na manhã desta quarta-feira (19), entre elas seis menores. O delegado Benedito Anselmo afirmou ao G1 que 27 detidos continuarão presos e deverão responder por furto qualificado. Como a pena para esses crimes soma mais de quatro anos, a autoridade policial não pode estabelecer fiança. Por isso, após serem ouvidos, os adultos devem ser encaminhados para um Centro de Detenção Provisória (CDP).
Entre os detidos estão suspeitos de aproveitarem a manifestação para atacar lojas e cometer atos de vandalismo. Suspeitos também foram encaminhados para delegacias no Bom Retiro, no Centro, e nos Jardins.
Para Fernando Grella, a polícia agiu na hora certa para impedir as depredações e os saques na região central. “A polícia agiu no momento certo. A polícia tem o dever de garantir o direito de manifestação, mas também a ordem e a integridade das pessoas. E isso foi feito ontem”, avaliou.
Grella falou aos organizadores das manifestações. “Queria lembrar aos líderes desse movimento, com os quais me reuni na segunda-feira, que liderança pressupõe responsabilidade”, disse. Ele quer que manifestantes venham a público para condenar os atos de vandalismo, mas descartou que eles sejam punidos pelas depredações ocorridas na noite de terça-feira.
O secretário afirmou, no entanto, que a secretaria irá atuar para garantir a livre manifestação, mas também que a Polícia Militar irá reprimir a ação de vândalos.
A administração municipal informou que dois guardas civis metropolitanos foram feridos na ação, ao tentar impedir a entrada. Um deles foi atendido no posto médico da Prefeitura e levou nove pontos na cabeça. O outro teve uma contusão no rosto.
Por meio de nota, a Prefeitura relatou que houve tentativa de invasão pelo saguão do terceiro andar, no Viaduto do Chá, e vidros foram quebrados durante os protestos. Também foi registrada uma tentativa de invasão pelo segundo andar do prédio, na Rua Doutor Falcão. Um levantamento dos danos materiais será feito na quarta-feira (19).
Reunião com conselho
A passeata de terça ocorreu no dia em que o prefeito Fernando Haddad (PT) admitiu pela primeira vez a possibilidade de rever o valor da tarifa dos ônibus. Ele esteve reunido pela manhã com integrantes do movimento que organiza as manifestações e membros do Conselho da Cidade.
No encontro, Haddad se comprometeu a fazer uma nova reunião para debater o assunto, mas citou dificuldades para a revogação do reajuste. Ao longo de terça, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não teve agenda pública.
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