03/10/2013 - 17:32
Se EUA entrarem em default, pode haver crise financeira pior que em 2008 (Tesouro)
Washington (AFP)
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos advertiu nesta
quinta-feira que um default sobre a dívida pode provocar uma crise pior
que a de 2008 e seria catastrófico para a maior economia mundial.
"Se um bloqueio sobre o limite do endividamento levar a um default, pode ter um efeito catastrófico não apenas sobre os mercados financeiros, mas também sobre a geração de emprego, o gasto dos consumidores e o crescimento econômico", disse o Tesouro.
"O mercado do crédito pode congelar, o valor do dólar pode cair e as taxas de juros americanas podem disparar levando a uma crise financeira e a uma recessão que pode lembrar os episódios de 2008, ou inclusive pior", escreveu o Tesouro em um relatório, a duas semanas da data limite para que o Congresso suba o teto da dívida sob o risco de uma moratória dos Estados Unidos.
O governo funciona atualmente com base em medidas extraordinárias adotadas por esta pasta.
O teto do endividamento é de 16,7 trilhões de dólares, e o déficit mensal ronda os 60 bilhões de dólares que devem ser obtidos nos mercados financeiros.
Estas medidas acabarão em 17 de outubro, e deixarão o Tesouro com uma pequena quantidade de dinheiro em comparação com as suas necessidades de pagamentos.
Em 2012, os Estados Unidos sofreram a degradação de sua nota triplo A para sua dívida soberana pela agência de classificação Standard & Poor'd quando atingiu o default por um bloqueio similar no Congresso.
"Um amplo, adverso e persistente choque financeiro como o que começou no fim de 2011 pode resultar em uma economia mais lenta com menos contratações e um maior desemprego que o que deveria existir" se não fosse este problema, advertiu o Tesouro.
O Departamento do Tesouro multiplicou seus apelos ao Congresso nas últimas semanas para que aumente o teto legal de endividamento do país.
Um bloqueio sobre o aumento do limite legal de endividamento dos Estados Unidos seria muito pior que a atual paralisia política sobre o orçamento nos Estados Unidos, opinou a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.
"A paralisia orçamentária já é grave o suficiente, mas a incapacidade de subir o teto da dívida seria ainda pior", disse Lagarde em um discurso em Washington.
O Congresso não chegou a um acordo que permita custear os gastos de governo e aumentar a quantidade de dívida que o país pode emitir.
copiado http://www.afp.com/
"Se um bloqueio sobre o limite do endividamento levar a um default, pode ter um efeito catastrófico não apenas sobre os mercados financeiros, mas também sobre a geração de emprego, o gasto dos consumidores e o crescimento econômico", disse o Tesouro.
"O mercado do crédito pode congelar, o valor do dólar pode cair e as taxas de juros americanas podem disparar levando a uma crise financeira e a uma recessão que pode lembrar os episódios de 2008, ou inclusive pior", escreveu o Tesouro em um relatório, a duas semanas da data limite para que o Congresso suba o teto da dívida sob o risco de uma moratória dos Estados Unidos.
O governo funciona atualmente com base em medidas extraordinárias adotadas por esta pasta.
O teto do endividamento é de 16,7 trilhões de dólares, e o déficit mensal ronda os 60 bilhões de dólares que devem ser obtidos nos mercados financeiros.
Estas medidas acabarão em 17 de outubro, e deixarão o Tesouro com uma pequena quantidade de dinheiro em comparação com as suas necessidades de pagamentos.
Em 2012, os Estados Unidos sofreram a degradação de sua nota triplo A para sua dívida soberana pela agência de classificação Standard & Poor'd quando atingiu o default por um bloqueio similar no Congresso.
"Um amplo, adverso e persistente choque financeiro como o que começou no fim de 2011 pode resultar em uma economia mais lenta com menos contratações e um maior desemprego que o que deveria existir" se não fosse este problema, advertiu o Tesouro.
O Departamento do Tesouro multiplicou seus apelos ao Congresso nas últimas semanas para que aumente o teto legal de endividamento do país.
Um bloqueio sobre o aumento do limite legal de endividamento dos Estados Unidos seria muito pior que a atual paralisia política sobre o orçamento nos Estados Unidos, opinou a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.
"A paralisia orçamentária já é grave o suficiente, mas a incapacidade de subir o teto da dívida seria ainda pior", disse Lagarde em um discurso em Washington.
O Congresso não chegou a um acordo que permita custear os gastos de governo e aumentar a quantidade de dívida que o país pode emitir.
copiado http://www.afp.com/
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