23/12/2013 - 16:00
Washington (AFP)
O ex-presidente americano Jimmy Carter (1977-1981) propôs nesta
segunda-feira três princípios para as negociações de paz sobre a Síria
em Genebra: eleições livres, repeito aos resultados e mobilização de uma
missão de paz.
Está previsto que estas negociações comecem na Suíça no dia 22 de janeiro, embora a lista completa de participantes ainda não esteja clara.
Os diálogos não chegaram a lugar nenhum até agora porque a cada beligerante "foi permitido definir condições prévias para as negociações", escreveu em uma coluna de opinião no The Washington Post o ex-presidente, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2002.
Enquanto o presidente Bashar al-Assad considera seus opositores terroristas e não dialogará até que deponham as armas, a oposição pede uma mudança completa de regime, sem dar a Assad nenhum incentivo para negociar.
"Está claro que as partes (do conflito) pensam que não podem se permitir perder porque temem a aniquilação e isto explica a razão pela qual a guerra continuará a menos que a comunidade internacional imponha uma alternativa legítima", escreveu Carter junto com Robert Pastor, professor da Universidade americana.
Os autores sustentaram que os enviados da ONU Kofi Annan e Lakhdar Brahimi "não puderam utilizar suas habilidades de negociação porque os principais atores insistem em condições prévias da vitória em vez de uma adaptação mútua essencial para colocar fim à guerra".
"Estas condições têm por objetivo ganhar uma guerra impossível de vencer em vez de forjar uma paz imperfeita", acrescentaram.
Carter e Pastor propõem que o povo sírio decida seu futuro governo em eleições livres monitoradas de perto por observadores internacionais, uma garantia de que os vencedores respeitarão os grupos minoritários e as seitas e a mobilização de "uma força de manutenção de paz robusta" para garantir que os objetivos sejam cumpridos.
COPIADO http://www.afp.com/pt
Está previsto que estas negociações comecem na Suíça no dia 22 de janeiro, embora a lista completa de participantes ainda não esteja clara.
Os diálogos não chegaram a lugar nenhum até agora porque a cada beligerante "foi permitido definir condições prévias para as negociações", escreveu em uma coluna de opinião no The Washington Post o ex-presidente, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2002.
Enquanto o presidente Bashar al-Assad considera seus opositores terroristas e não dialogará até que deponham as armas, a oposição pede uma mudança completa de regime, sem dar a Assad nenhum incentivo para negociar.
"Está claro que as partes (do conflito) pensam que não podem se permitir perder porque temem a aniquilação e isto explica a razão pela qual a guerra continuará a menos que a comunidade internacional imponha uma alternativa legítima", escreveu Carter junto com Robert Pastor, professor da Universidade americana.
Os autores sustentaram que os enviados da ONU Kofi Annan e Lakhdar Brahimi "não puderam utilizar suas habilidades de negociação porque os principais atores insistem em condições prévias da vitória em vez de uma adaptação mútua essencial para colocar fim à guerra".
"Estas condições têm por objetivo ganhar uma guerra impossível de vencer em vez de forjar uma paz imperfeita", acrescentaram.
Carter e Pastor propõem que o povo sírio decida seu futuro governo em eleições livres monitoradas de perto por observadores internacionais, uma garantia de que os vencedores respeitarão os grupos minoritários e as seitas e a mobilização de "uma força de manutenção de paz robusta" para garantir que os objetivos sejam cumpridos.
COPIADO http://www.afp.com/pt
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