24
Jul
2014
afp.com / ANP / Remko de Waal
Carros transportando os restos de vítimas da queda do avião deixam a base aérea de Eindhoven, Holanda
"Foi dito que os dados técnicos de inteligência dos Estados Unidos e fotografias de satélite confirmam que o míssil (que teria derrubado a aeronave) foi lançado de uma zona controlada pelos separatistas. Pergunta: onde estão estas provas?", se perguntou Anatoli Antonov no canal de televisão russo Rossiya 24.
Na terça-feira, funcionários de alto escalão dos serviços de inteligência americanos afirmaram, sob condição de anonimato, que a aeronave malaia poderia ter sido derrubada por erro por rebeldes pró-russos mal treinados.
"Vemos que alguns responsáveis americanos, em segredo, sob anonimato, fazem comentários a pedido do Departamento de Estado para demonstrar a culpa dos separatistas e a participação da Rússia" na catástrofe aérea da semana passada, denunciou.
"Também fiz uma série de perguntas aos ucranianos, mas não tive resposta nem dos ucranianos, nem de outros governos", afirmou o vice-ministro.
No dia 17 de julho, 298 pessoas, entre elas 193 holandeses, morreram quando o Boeing 777 no qual viajavam foi aparentemente derrubado por um míssil, caindo em uma zona controlada por separatistas pró-russos no leste da Ucrânia.
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